Gaza, Palestina, 13 de junho de 2024 (Agência de Notícias Reuters) – Israel e Hamas estão, supostamente, culpando um ao outro por não aceitar uma proposta de cessar-fogo e libertação de reféns anunciada pelos Estados Unidos.
Os EUA divulgaram no mês passado um plano em três fases que inclui um cessar-fogo de 6 semanas e a libertação de reféns detidos pelo Hamas. O Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução apoiando a proposta, instando ambos os lados a aceitá-la.
O Egito e o Catar, atuando como mediadores nas negociações, disseram nas redes sociais na terça-feira (11) que receberam uma resposta ao plano do Hamas. Os detalhes ainda não foram divulgados.
A agência de notícias Reuters citou um funcionário israelense dizendo que o Hamas rejeitou a proposta de libertação de reféns.
Na quarta-feira (12), o principal veículo de mídia israelense Haaretz citou fontes do Hamas afirmando que o grupo aceitou o esboço da proposta e que Israel é quem não aceita o plano.
Veículos de mídia sauditas e outros meios de comunicação árabes estão noticiando que estão em andamento manobras sobre o cronograma de retirada das forças israelenses e as áreas a serem cobertas, bem como os procedimentos para a libertação de reféns e outras questões.
Reportagens sugerem que há uma grande lacuna entre Israel, que visa destruir o grupo islâmico, e o Hamas, que exige um cessar-fogo permanente.
Acredita-se que ataques israelenses estejam em andamento na Faixa de Gaza na quarta-feira (12). Autoridades de saúde de Gaza dizem que 37.164 pessoas foram mortas lá desde o início do conflito em outubro do ano passado.
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