Genebra, Suíça, 2 de junho de 2024 (Agência Notícias ONU) – Durante a Assembleia Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil votou contra a alteração de um texto que pedia a inclusão de reféns mantidos pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza em uma resolução que condenava ações de Israel em território palestino.
O projeto foi liderado pela Argélia e contou com o apoio de países como Rússia, Colômbia, Cuba, Venezuela, Irã, Nicarágua e China, além de diversos países árabes.
Texto inicial denunciava situação palestina
No texto inicial, a proposta denunciava a situação do sistema de saúde em territórios da Palestina, além de denunciar atos de violência, o uso da fome contra civis e a destruição de instalações médicas por parte de forças israelenses.
A alteração votada incluía um trecho pedindo a “libertação imediata e incondicional” de reféns israelenses mantidos pelo Hamas, grupo militante que controla a Faixa de Gaza.
Brasil foi um dos poucos a votar contra
A maioria dos países presentes na Assembleia Geral da OMS votou a favor da inclusão do trecho sobre os reféns. O Brasil, no entanto, foi um dos poucos a votar contra.
Em nota, o Itamaraty justificou que “não considera apropriado” que a OMS trate de questões fora de seu escopo de atuação em saúde pública.
A posição brasileira gerou críticas de países árabes e de entidades de direitos humanos, que acusaram o governo de fazer “vistas grossas” à situação humanitária na Palestina.
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