Moscou, Rússia – 6 de maio de 2024 – O Ministério do Interior da Rússia anunciou que colocou o Presidente Ucraniano Volodymyr Zelenskyy na lista de procurados. Além dele, o ex-Presidente Ucraniano Petro Poroshenko, que ocupou o cargo por cinco anos a partir de 2014, e o comandante das forças terrestres da Ucrânia, Oleksandr Pavliuk, também foram adicionados à lista.
Oficiais russos, no sábado (4), citaram violações do código criminal da Rússia, mas não deram detalhes.
O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia respondeu no mesmo dia, fazendo referência ao mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional para o Presidente Russo Vladimir Putin por supostos crimes de guerra.
A declaração diz que os relatos sobre Zelenskyy ser colocado na lista de procurados “demonstram a desesperança da máquina estatal e da propaganda russas, que estão sem saber mais o que inventar para chamar a atenção.”
Um think tank dos EUA, o Instituto para o Estudo da Guerra, disse no sábado que a decisão do Kremlin faz parte de uma operação de informação e esforços mais amplos “para desacreditar os governos pró-ocidentais atuais e anteriores da Ucrânia” e “isolar diplomaticamente a Ucrânia.”
O quinto mandato de Putin como presidente russo começará na terça-feira (7). O país marcará o aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial na quinta-feira (9), com o Dia da Vitória. Observadores veem a medida de Moscou como uma nova tentativa de justificar a invasão da Ucrânia antes do início do próximo mandato de Putin e do aniversário.
No domingo (5), o exército ucraniano anunciou que houve 95 confrontos com as forças russas nas últimas 24 horas. A Rússia tem intensificado sua ofensiva na região oriental da Ucrânia de Donetsk e outras áreas.
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