Washington, EUA, 15 de abril de 2024 – Os líderes das nações do G7 emitiram uma declaração conjunta condenando o ataque com drones e mísseis realizado pelo Irã contra Israel. O incidente ocorreu em meio a uma escalada de tensões na região, com o Irã alegando retaliação a um ataque às suas “instalações diplomáticas” na Síria, em 1º de abril.
A reunião online, realizada no último domingo (14), foi convocada em resposta ao ataque iraniano. A Itália, que atualmente detém a presidência rotativa do G7, divulgou posteriormente um comunicado dos líderes.
O documento afirma que os líderes “condenam inequivocamente nos termos mais fortes o ataque direto e sem precedentes do Irã contra Israel”.
A declaração destaca a “total solidariedade e apoio a Israel e seu povo” e reafirma o “compromisso para com sua segurança”.
Além disso, observa que, com suas ações, o Irã “avançou ainda mais em direção à desestabilização da região e corre o risco de provocar uma escalada regional incontrolável”.
Os líderes se comprometem a “continuar trabalhando para estabilizar a situação e evitar uma escalada adicional”.
O comunicado exige que “o Irã e seus procuradores cessem seus ataques”. E destaca que os líderes “estão prontos para tomar medidas adicionais agora e em resposta a outras iniciativas desestabilizadoras”.
O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, durante a reunião, expressou profunda preocupação com o ataque iraniano e o condenou veementemente. Ele alertou que o ataque poderia exacerbar ainda mais a situação no Oriente Médio.
Kishida enfatizou que a comunidade internacional como um todo deve instar as partes relevantes a acalmar a situação e exercer restrição, a fim de evitar uma escalada das tensões.
Ele pediu ao G7 que liderasse discussões nesse sentido e destacou que o Japão tomará uma série de medidas diplomáticas.
Kishida acrescentou que o Japão deseja colaborar com outros países do G7 para garantir a segurança dos cidadãos japoneses no Oriente Médio e evacuá-los, se necessário.
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