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Grupo israelense chega ao Egito para negociações sobre cessar-fogo e libertação de reféns

Delegação de Israel chegou ao Egito para discutir a suspensão dos combates na Faixa de Gaza em troca da libertação de reféns capturados pelo Hamas em 7 de outubro.

Tel Aviv, Israel, 31 de março de 2024 (Reuters) – A mídia israelense relatou no domingo (31), que a delegação do país chegou ao Egito para negociações sobre a suspensão dos combates na Faixa de Gaza em troca da libertação de reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas em 7 de outubro.

A agência de notícias Reuters cita um oficial do Hamas dizendo que o grupo aguardará a resposta dos mediadores egípcios sobre o resultado das negociações com Israel primeiro.

O Hamas utilizou negociações anteriores para exigir um cessar-fogo permanente, a retirada das tropas israelenses de Gaza e um acordo para permitir que os palestinos que fugiram para o sul retornassem ao norte. Mas Israel continuou recusando tal cessar-fogo.

O site de notícias dos EUA Axios relatou no domingo que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou os pedidos do diretor da agência de inteligência do país e de outros negociadores israelenses para lhes dar mais margem de manobra para conseguir um acordo de reféns com os captores do Hamas.

O veículo de mídia disse que vários membros do gabinete de guerra de Israel também pressionaram Netanyahu para mostrar mais flexibilidade. Acrescentou que Netanyahu os acusou de serem fracos e de não saberem como negociar com o Hamas.

Neste contexto, dezenas de milhares de pessoas se reuniram do lado de fora do parlamento de Israel no domingo para pedir a renúncia de Netanyahu. Eles dizem que ele falhou em garantir a libertação dos reféns ainda mantidos em Gaza.

Um manifestante, cujo amigo é um dos reféns remanescentes, disse que Netanyahu deveria renunciar imediatamente, pois seu governo nunca fez o que deveria fazer.

Outro manifestante disse que Netanyahu deveria renunciar, pois muitas crianças foram mortas em Gaza e a libertação completa dos reféns ainda não ocorreu.