Ishikawa, Japão – 15 de março de 2024 – A vida está gradualmente voltando ao normal para os moradores da Prefeitura de Ishikawa, no centro do Japão, mais de dois meses após um poderoso terremoto atingir a região no Dia de Ano Novo.
Na quinta-feira (14), 40 escolas secundárias públicas em tempo integral na prefeitura anunciaram os candidatos que passaram no exame de admissão.
Na Escola Secundária Iida, na cidade de Suzu, uma das áreas mais afetadas, aqueles que encontraram seus nomes na lista de aprovados compartilharam sua alegria com suas famílias e amigos.
Hattori Keiji decidiu continuar seus estudos na cidade, mesmo que muitos de seus amigos tenham optado por sair.
Ele disse que ficou aliviado por ter sido aceito e que escolheu permanecer porque ama a comunidade local e sua família mora lá.
Hattori disse que não era particularmente forte academicamente, mas sua perspectiva mudou após o terremoto e ele decidiu trabalhar duro. Ele expressou ansiedade para contribuir para sua cidade natal.
A mãe de outro aluno disse que ficou impressionada com a decisão de seu filho de permanecer e frequentar a Escola Secundária Iida para ajudar a reconstruir a cidade.
Ela disse que quer que seu filho se inspire no apoio que a região recebeu pós-desastre e se torne uma pessoa capaz de retribuir à sociedade quando necessário.
Em Wajima, outra cidade severamente afetada, um artesão de 68 anos de idade retomou a produção de hashis de Wajima-nuri na quinta-feira, após a conclusão dos reparos em sua oficina danificada pelo terremoto.
Koyama Masaki aplicou laca vermelha em palitos de madeira obtidos localmente, depois os colocou em um dispositivo rotativo para garantir uma secagem uniforme. O processo precisa ser repetido várias vezes.
Koyama disse que a experiência parecia estranha no início, considerando que mais de dois meses se passaram desde o terremoto, mas trouxe alegria a ele.
Ele disse que quer ajudar a preservar a indústria de Wajima-nuri fazendo o que pode, um passo de cada vez.
A associação da indústria de Wajima-nuri afirma que todas as 103 empresas membros sofreram danos pelo terremoto de Ano Novo, sendo que a maioria ainda não estabeleceu um cronograma para retomar as operações.
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