Kyiv, Ucrânia – 25 de fevereiro de 2024 – Nataliia Ishchenko, uma mãe ucraniana que perdeu seu filho na guerra contra a Rússia, afirma que seu país deve continuar lutando para garantir que ele não tenha morrido em vão.
Astamur, único filho de Ishchenko, foi morto em uma batalha no leste da Ucrânia em junho de 2022, enquanto servia como soldado voluntário.
Uma placa comemorativa a Astamur adorna a entrada do prédio de apartamentos em Kyiv onde ele morava. A placa foi instalada a pedido dos moradores.
Ishchenko diz que ela e seu marido falam com o retrato de seu filho na placa quase todos os dias. Ela acrescenta que às vezes pensam que ele está sorrindo para eles e outras vezes ele parece estar crítico. Ela descreve a rotina como uma forma de comunicação familiar.
Ishchenko diz que a morte de seu filho a fez sentir que seu mundo havia sido completamente destruído. Mas ela acrescenta que gradualmente começou a pensar enquanto falava com o retrato de seu filho que ele talvez não gostasse de vê-la e ao marido viverem no desespero.
Ela diz que a memória dos mortos não deve ter uma impressão depressiva e desmoralizadora na sociedade.
Dois anos após o início da invasão da Rússia, muitas pessoas na Ucrânia estão expressando um sentimento de fadiga com a guerra, que não mostra sinais de término. Ishchenko diz entender por que algumas pessoas estão pedindo negociações de paz.
Ela admite que se sente “muito, muito cansada”. Mas argumenta que as pessoas não devem permitir que essa fadiga facilite para a Rússia tomar conta da Ucrânia.
Ela diz que a Ucrânia não deve ficar no desespero e continuar lutando, a fim de evitar que mais pessoas morram.
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