Ishikawa, Japão — 22 de janeiro de 2024 – Passadas três semanas desde o terremoto que abalou a Península de Noto no primeiro dia do ano, mais de 15.000 pessoas ainda se encontram em abrigos na Prefeitura de Ishikawa, enfrentando desafios significativos no acesso à assistência médica e condições básicas de vida.
O terremoto, que registrou uma intensidade de 7 na escala sísmica japonesa de zero a sete, deixou um rastro de destruição em Ishikawa. Até o momento, autoridades locais confirmaram 232 mortes, e 22 pessoas ainda estão desaparecidas.
Os danos estruturais são evidentes, com mais de 34.000 casas e edifícios identificados como afetados pelo terremoto. Além disso, mais de 49.000 residências permanecem sem água corrente devido aos sérios danos causados à infraestrutura.
Em seis cidades e vilarejos de Ishikawa, o fornecimento de água foi suspenso, com a expectativa de ser temporariamente restaurado somente no final de fevereiro, no mais otimista dos cenários.
Apesar de algumas comunidades não estarem mais isoladas devido a estradas danificadas, muitas delas ainda enfrentam dificuldades no acesso devido às condições precárias das estradas.
Atualmente, 15.656 pessoas permanecem em instalações de evacuação, e a situação não mostra sinais iminentes de melhora. As duras condições de inverno, com previsão de fortes nevascas de terça a quarta-feira, agravam ainda mais a situação dos evacuados.
Além disso, há relatos de propagação de doenças infecciosas em alguns centros de evacuação, destacando a urgente necessidade de assistência para manter a saúde dos evacuados.
A comunidade local, juntamente com esforços governamentais, enfrenta agora o desafio crucial de fornecer assistência médica adequada, restaurar a infraestrutura e garantir o bem-estar daqueles afetados pelo desastre.
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