Ishikawa, Japão – 21 de janeiro de 2024 – Quase um mês após o terremoto devastador que atingiu o centro do Japão no Ano Novo, muitos sobreviventes ainda enfrentam duras condições de vida em abrigos improvisados ou recorrendo a dormir em carros.
Na Prefeitura de Ishikawa, onde 232 pessoas foram confirmadas como mortas até as 14h de sexta-feira (19), incluindo 14 por causas relacionadas ao desastre, a luta pela normalidade continua.
Hirota Juko, residente da cidade de Suzu, permaneceu presa sob os destroços de sua casa com seu marido e sogra após o terremoto. Embora tenha sido resgatada pelos vizinhos, foi a única a sobreviver. Seu marido, que administrava uma lavanderia por muitos anos e era um membro ativo da comunidade, perdeu a vida. Hirota expressou sua determinação em seguir em frente, mesmo diante das adversidades.
Em Wajima City, muitos evacuados ainda optam por dormir em seus carros, preocupados com doenças infecciosas. O risco de “síndrome da classe econômica” aumenta quando as pessoas permanecem dentro dos carros por longos períodos, levando profissionais de saúde a visitarem os veículos para incentivar a prática de exercícios e a ingestão de água para evitar sintomas.
Os meteorologistas preveem chuvas na região afetada pelo desastre a partir da tarde de sábado, com condições chuvosas ou de neve esperadas nos próximos dias. Autoridades alertam que o solo ainda está instável após o terremoto, aumentando o risco de deslizamentos de terra.
Evacuados são aconselhados a tomar precauções contra a hipotermia, incluindo o uso de cobertores e a prática regular de exercícios. Enquanto a comunidade local busca se recuperar, a atenção está voltada para a necessidade contínua de assistência e suporte aos afetados pelo desastre.
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