Israel responsabiliza a explosão de um hospital por um projétil mal disparado por terroristas

Militares israelenses afirmam que uma explosão no maior hospital da Faixa de Gaza, na sexta-feira (10), foi causada por um projétil disparado indevidamente por uma organização terrorista.

As forças israelenses têm avançado em direção ao hospital, onde, segundo eles, está localizado um posto-chave do Hamas. Os militares anunciaram na sexta-feira (10), que assumiram o controle de um hotel e outras posições em Gaza, enquanto a invasão terrestre continua.

Os militares afirmam que os terroristas do Hamas estavam escondidos no hotel, localizado a apenas 2,7 quilômetros do Hospital al-Shifa, que, segundo os militares, é um dos principais redutos do Hamas.

As autoridades de Gaza dizem que 13 pessoas morreram na quinta (9), e na sexta-feira (10), devido a um ataque israelense ao hospital. Mas os militares israelenses afirmam que o hospital foi atingido por um projétil lançado por terroristas contra suas tropas.

Em outubro, Israel atribuiu uma explosão em outro hospital a um lançamento fracassado de foguete por um grupo diferente.

O exército israelense parece estar tentando conter as crescentes críticas internacionais sobre os ataques a hospitais e escolas que são esconderijos dos terroristas, que usam pacientes e aluno como escudos humanos.

As autoridades de Gaza dizem que 11.078 pessoas morreram até agora no conflito.

Enquanto isso, o governo israelense revisou para baixo o número de mortos no ataque em larga escala do Hamas, de 1.400 para cerca de 1.200.

O Gabinete da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários também alterou sua estimativa do número de vítimas fatais para cerca de 1.200, citando a própria revisão de Israel.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel disse à agência de notícias AFP que o número havia sido atualizado porque as autoridades, agora, acreditam que vários corpos não identificados eram de terroristas do Hamas, e não de israelenses.