Um porta-voz do exército israelense justificou os ataques a hospitais e áreas próximas na Faixa de Gaza, dizendo que o Hamas tem instalações sob os edifícios. Mas o grupo terrorista palestino nega a alegação e acusa Israel de espalhar mentiras.
O porta-voz fez as observações no domingo (5), quando outro ataque desse tipo teria ocorrido.
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino publicou nas mídias sociais que um prédio, a cerca de 50 metros de um hospital na área de Tal Al-Hawa, na Cidade de Gaza, foi atacado. Acrescentou que dezenas de pessoas ficaram feridas, incluindo um paciente em uma unidade de terapia intensiva.
O ataque ocorreu dois dias depois que 15 pessoas foram mortas em um ataque de míssil que atingiu duas ambulâncias que transportavam terroristas, perto do Hospital Al-Shifa, um dos maiores centros médicos da Faixa de Gaza.
Enquanto isso, fontes familiarizadas com o Crescente Vermelho egípcio disseram à NHK que a evacuação de feridos e estrangeiros da Faixa de Gaza para o Egito através da passagem de Rafah está suspensa desde sábado (4).
As fontes disseram à NHK no domingo (5), que acreditam que a suspensão ocorreu porque o Hamas não permite a evacuação de estrangeiros, a menos que seja garantida uma passagem de transferência segura para os feridos. A evacuação começou na quarta-feira (1).
Autoridades de saúde em Gaza afirmam que 9.770 pessoas foram mortas no território desde o início dos combates em 7 de outubro. Pelo menos 1.400 pessoas perderam suas vidas no lado israelense.
Em um acontecimento relacionado, a agência de notícias Reuters cita autoridades libanesas dizendo que um ataque israelense no sul do Líbano deixou três crianças e sua avó mortas. O ataque pode provocar retaliação do grupo terrorista xiita Hezbollah, com sede no Líbano.
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