As autoridades de saúde da Faixa de Gaza afirmam que o número de mortas no conflito em andamento ultrapassou 10.000. Isso ocorre no momento em que as forças armadas de Israel intensificam sua ofensiva contra o grupo terrorista Hamas.
O porta-voz militar israelense, Daniel Hagari, disse na segunda-feira (6): “Nós cercamos a Cidade de Gaza, dividindo efetivamente a Faixa de Gaza em norte e sul”.
As forças israelenses também disseram, na segunda-feira, que haviam atingido 450 alvos durante a noite e tomado um complexo do Hamas. Eles disseram que estão alvejando as fortalezas do Hamas, incluindo túneis e postos de observação.
Espera-se que o grupo terrorista palestino Hamas conte com a vasta rede de túneis subterrâneos nos combates.
Espera-se que as baixas em ambos os lados aumentem. Desde o início do conflito, há um mês, mais de 10.000 pessoas foram mortas em Gaza e pelo menos 1.400 no lado israelense.
Os bombardeios israelenses continuaram em todo o enclave. O Hamas está usando os residentes de Gaza como escudos humanos.
Hagari disse no domingo (5), que o Hamas está se escondendo atrás de hospitais. Ele disse: “O Hamas está explorando, doentiamente, os hospitais para disfarçar sua máquina de guerra”.
Ele também afirma que os terroristas do Hamas instalaram lançadores de foguetes dentro de áreas residenciais.
Um soldado israelense disse: “Essa plataforma de lançamento pode disparar quatro foguetes em direção a Israel. Ela fica a apenas 5 metros de uma piscina para crianças. E apenas 20 a 30 metros de uma casa”.
Um especialista jurídico japonês, Banzai Hiroyuki, diz que os civis devem ser protegidos, de acordo com a lei internacional.
Ele diz: “Devemos observar atentamente para ver se o exército israelense está fazendo todo o possível para distinguir entre civis e terroristas. Suspeito que a maneira como Israel está conduzindo os ataques agora não atende aos requisitos da lei humanitária internacional”.
Enquanto isso, o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, está pedindo uma pausa humanitária nos combates.
Até o momento, Israel tem rejeitado sugestões de um cessar-fogo mais amplo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse no domingo que não haverá cessar-fogo sem o retorno dos reféns.
Mais de 200 pessoas ainda estão sendo mantidas como reféns pelo Hamas na Faixa de Gaza.
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