A Coreia do Norte reagiu com veemência a uma decisão da Corte Constitucional da Coreia do Sul, que considerou inconstitucional uma provisão da legislação sul-coreana que proíbe o envio de panfletos de propaganda para o Norte.
A Corte argumentou que essa proibição representa uma restrição excessiva à liberdade de expressão.
Em um comentário emitido na quarta-feira (8), pela Agência de Notícias Central Coreana, controlada pelo Estado norte-coreano, afirmou-se que o envio de folhetos é uma forma de guerra psicológica de alto nível e, na prática, um ataque preventivo conduzido antes do início de uma guerra.
A declaração também alertou que, quando uma guerra psicológica hostil é realizada na área de fronteira, não há garantias de que conflitos militares, semelhantes aos ocorridos na Europa e no Oriente Médio, não possam eclodir na península coreana.
Em 2020, a Coreia do Norte destruiu um escritório de ligação intercoreano na cidade fronteiriça de Kaesong, em protesto contra uma campanha de panfletos realizada por um grupo de desertores norte-coreanos no Sul. Esse grupo lançou balões de ar com folhetos críticos ao ditador norte-coreano Kim Jong Un.
A Agência de Notícias Yonhap, da Coreia do Sul, relatou a visão de um especialista de que a decisão da Corte pode ter deixado a Coreia do Norte preocupada com a possível retomada, em larga escala, das operações de guerra psicológica da Coreia do Sul.
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