Tropas israelenses teriam alcançado uma estrada importante em Gaza

Vários relatos da mídia afirmam que as forças terrestres israelenses chegaram a uma rodovia importante que atravessa a Faixa de Gaza de norte a sul. Aparentemente, os militares israelenses pretendem separar o enclave para prosseguir com sua operação.

A Al Jazeera e outros meios de comunicação do Oriente Médio informaram na manhã de segunda-feira (30), que as forças israelenses chegaram à rua Salah al-Din, em Gaza.

Os militares continuaram os intensos ataques aéreos em Gaza na segunda-feira, e disseram que atacaram mais de 600 bases do Hamas nos últimos dias, incluindo depósitos de armas.

As forças israelenses também expandiram as atividades de suas tropas terrestres. O governo israelense afirma ter matado dezenas de terroristas do Hamas que se barricaram em prédios e túneis, e destruiu posições de lançamento de mísseis antitanque.

Um vídeo divulgado pelas forças armadas mostra soldados israelenses dentro de um prédio olhando pela janela com uma arma e atentos aos arredores, bem como tanques avançando.

Enquanto isso, o Hamas escreveu nas mídias sociais no final do domingo (29), que seus combatentes estavam contra-atacando com metralhadoras e armas antitanque contra as tropas israelenses na parte noroeste de Gaza.

A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino disse no domingo que o Hospital Al-Quds, no norte de Gaza, foi instruído pelas autoridades israelenses a evacuar pacientes e funcionários, e então ataques frequentes começaram nas proximidades.

Funcionários do hospital postaram vídeos nas mídias sociais na segunda-feira (30), que mostram ataques aéreos perto do hospital e ambulâncias destruídas. Eles estão pedindo a Israel que pare de atacar hospitais.

Os confrontos entre Israel e o Hamas mataram pelo menos 1.400 pessoas em Israel, e cerca de 230 pessoas estão sendo mantidas como reféns pelos terroristas. As autoridades de saúde em Gaza registraram 8.005 mortes no enclave.

No sul de Gaza, onde muitas pessoas foram evacuadas, há uma grave crise humanitária devido à escassez de suprimentos de ajuda.