A primeira-ministra da Islândia participou de uma greve nacional que pede igualdade total de gênero, incluindo a eliminação da diferença salarial entre homens e mulheres.
A primeira-ministra, Katrin Jakobsdottir, cancelou seus compromissos oficiais na terça-feira (24), para se juntar às mulheres de todo o país que se recusam a trabalhar ou realizar tarefas domésticas.
As lojas e escolas da ilha vulcânica foram fechadas. Os hospitais pararam de aceitar pacientes não emergenciais.
Os organizadores da greve dizem que cerca de 100.000 dos quase 380.000 habitantes da Islândia se reuniram em uma praça na capital, Reykjavik. Segundo relatos, eles cantaram músicas e levantaram cartazes pedindo igualdade de gênero.
Uma parlamentar que participou do evento disse que o dia “significa o empoderamento das mulheres” e é uma mensagem clara da Islândia para o mundo inteiro sobre a necessidade de igualdade, justiça e liberdade.
Ela disse que não apenas as mulheres, mas também os homens e todos os gêneros em todo o mundo devem permanecer unidos.
A Islândia foi classificada como a nação com maior igualdade de gênero pelo Fórum Econômico Mundial por 14 anos consecutivos. As mulheres representam 48% dos membros do parlamento.
Mas uma pesquisa mostra que a renda média das mulheres em 2021 foi inferior a 90% da renda dos homens.
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