O ministro da Indústria do Japão enfatizou que o governo implementará, rapidamente, medidas de alívio emergencial para as empresas afetadas pela liberação de água tratada e diluída, no oceano, pela usina nuclear de Fukushima Daiichi.
Nishimura Yasutoshi chegou à cidade de Ishinomaki, na província de Miyagi, no sábado (21). Esta é a primeira vez que o ministro visita a prefeitura do nordeste desde que o operador da usina iniciou a descarga em agosto.
Nishimura visitou um estabelecimento turístico que vende frutos do mar e outros produtos, guiado pelo chefe da cooperativa de pesca da prefeitura, Terasawa Haruhiko.
O ministro provou lula e vieiras pescadas na costa de Miyagi, para promover a segurança e a qualidade dos frutos do mar.
Durante um almoço, Nishimura trocou opiniões com Terasawa e outras autoridades de pesca sobre a situação após a liberação da água.
Posteriormente, Terasawa disse aos repórteres que a suspensão das importações de frutos do mar japoneses pela China está causando um sério impacto. Pequim impôs a suspensão em resposta à liberação de água tratada e diluída em agosto.
Terasawa disse que reiterou seu pedido para que o governo instrua a operadora da usina, a Tokyo Electric Power Company – TEPCO, a garantir que a indenização seja paga.
Nishimura disse aos repórteres que ouviu que a venda de vieiras foi particularmente afetada pela proibição de importação da China. Ele disse que o governo responderá rapidamente para lidar com a situação.
O governo alocou um total de cerca de 671 milhões de dólares para lidar com os danos à reputação do setor pesqueiro e outros efeitos da liberação de água.
A usina nuclear sofreu um derretimento triplo no terremoto e tsunami de 2011. A água usada para resfriar o combustível nuclear derretido se mistura com a chuva e a água subterrânea e é armazenada em cerca de 1.000 tanques dentro do complexo da usina.
A água acumulada é tratada para remover a maioria das substâncias radioativas, mas ainda contém trítio.
Antes de liberar a água tratada no mar, o operador da usina a dilui para reduzir o trítio a cerca de um sétimo do nível de orientação estabelecido pela Organização Mundial da Saúde para a qualidade da água potável.
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