Procuradores gerais de 33 estados dos EUA processaram a Meta Platforms, a empresa por trás de redes sociais como Facebook e Instagram. O processo alega que a empresa não abordou os recursos viciantes de suas plataformas, apesar de saber que eles poderiam prejudicar a saúde mental dos jovens.
Califórnia, Nova York e 31 outros estados entraram com uma ação conjunta em um tribunal federal na Califórnia na terça-feira (24).
A queixa apontou que a empresa “tinha uma compreensão completa dos danos mentais e físicos e da dependência sofrida pelos jovens usuários de suas plataformas de mídia social”. Acrescentou que, apesar disso, “a Meta continuou a projetar intencionalmente suas plataformas para manipular as respostas de dopamina em seus jovens usuários para maximizar o tempo gasto em suas plataformas”.
Em uma declaração, a Meta Platforms disse que compartilha o compromisso dos procuradores gerais de proporcionar aos adolescentes experiências seguras e positivas on-line, e já introduziu mais de 30 ferramentas para apoiar os adolescentes e suas famílias. A empresa expressou sua decepção com o fato de os procuradores gerais terem escolhido esse caminho em vez de trabalhar de forma produtiva com empresas de todo o setor para criar padrões claros e adequados à idade para os muitos aplicativos que os adolescentes usam.
Outras ações judiciais também foram movidas contra a Meta por outros oito estados e pelo Distrito de Colúmbia.
Nos Estados Unidos, o vício dos jovens em mídias sociais tornou-se um problema sério.
Há casos relatados em que crianças desenvolvem sentimentos de inferioridade após se compararem com outras pessoas nas mídias sociais e acabam tendo pensamentos suicidas.
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