As autoridades chinesas reconheceram que realizaram inspeções fiscais e outras nos escritórios locais da Hon Hai Precision Industry, de Taiwan, também conhecida como Foxconn, na China.
Isso ocorre depois que a mídia chinesa Global Times informou no domingo (22), que vários escritórios das subsidiárias da Hon Hai na China haviam sido submetidos a auditorias fiscais e investigações sobre o uso da terra.
A porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan da China, Zhu Fenglian, disse a repórteres na quarta-feira (25), que é um ato normal de aplicação da lei que as autoridades do continente realizem inspeções de acordo com as leis e regulamentos.
Ela acrescentou que as empresas taiwanesas devem assumir suas responsabilidades sociais e desempenhar um papel positivo na promoção do desenvolvimento pacífico das relações no Estreito de Taiwan.
Zhu também criticou o vice-presidente de Taiwan, Lai Ching-te, que planeja concorrer às eleições presidenciais em janeiro do próximo ano como candidato do Partido Democrático Progressista.
Ela disse que Lai escondeu a agenda de independência de Taiwan sob a bandeira da paz, e a independência de Taiwan significa guerra e não tem nada a ver com paz.
A ação de Pequim ocorreu no momento em que o fundador da Hon Hai, Terry Gou, anunciou que concorrerá à eleição presidencial como candidato independente. Ele está reunindo o número necessário de assinaturas de eleitores qualificados para se qualificar.
Alguns observadores dizem que, se Gou concorrer, os votos da oposição poderão ser divididos em benefício de Lai.
As observações de Zhu indicam que as investigações das autoridades chinesas podem ter motivação política.
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