O conflito em curso entre Israel e o grupo terrorista islâmico palestino Hamas já causou mais de 2.200 mortes em ambos os lados, à medida que as tensões continuam a se intensificar.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, insinuou a possibilidade de uma ofensiva terrestre em Gaza, enquanto ambos os lados continuam a trocar ataques aéreos, desde que o Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel no final de semana.
Nesta quarta-feira (11), Israel anunciou que recebeu ajuda militar dos Estados Unidos, incluindo armas e munições, que chegaram a uma base no sul do país.
Israel tem bloqueado Gaza, cortando o fornecimento de alimentos, água, combustível e eletricidade, aumentando a pressão sobre o Hamas.
O chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, declarou que Israel deve exercer seu direito à autodefesa com base no direito humanitário internacional.
No último sábado, o Hamas lançou milhares de foguetes em direção a Israel, ao mesmo tempo em que cerca de 1.000 terroristas do grupo infiltraram-se em Israel, rompendo muros e cercas, usando motocicletas, paragliders e barcos.
Imagens de um festival musical mostram o que parecem ser paragliders. Os terroristas do Hamas mataram 260 pessoas no local e fizeram reféns soldados e civis.
Um especialista no Oriente Médio disse à NHK que o Hamas pode ter passado anos se preparando para uma operação de grande escala como essa. Suzuki Hiroyuki, professor associado do projeto na Universidade de Tóquio, afirmou que é inédito tantos terroristas se infiltrarem em Israel de uma só vez, e o ataque pegou o país de surpresa.
Suzuki destacou que o foco militar de Israel estava na Cisjordânia, onde ocorreram uma série de confrontos entre israelenses e palestinos este ano.
Em uma coletiva de imprensa em Tóquio, o embaixador de Israel no Japão, Gilad Cohen, pediu solidariedade com seu país e afirmou que o genocídio dos judeus nunca deve acontecer novamente.
Waleed Siam, representante da Missão Geral Permanente da Palestina no Japão, também realizou uma conferência de imprensa na capital japonesa e exigiu que o que chamou de “inimigo” pare de matar civis.
Enquanto isso, desinformação sobre o conflito está circulando online. Um vídeo postado em uma plataforma conhecida como “X” (anteriormente chamada de Twitter) supostamente mostra um terrorista palestino derrubando um helicóptero israelense, mas o clipe é considerado uma cena de um jogo de computador.
Um vídeo do TikTok afirma mostrar terroristas palestinos saltando de paraquedas para Israel, mas um edifício nas imagens está localizado no Egito.
Um clipe que alega mostrar crianças israelenses mantidas em gaiolas após terem sido sequestradas pelo Hamas atraiu milhões de visualizações. No entanto, o vídeo foi postado antes do ataque de sábado.
Um alto funcionário da União Europeia instou Elon Musk, proprietário da plataforma “X”, a abordar rapidamente a questão da desinformação.
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