Milhares de membros do sindicato United Auto Workers entraram em greve nos EUA. É a primeira vez que os funcionários da Ford, da General Motors e da Stellantis, controladora da Chrysler – as chamadas “3 grandes” – pararam de trabalhar juntos.
Os trabalhadores iniciaram a greve depois que seu contrato atual expirou às 23h59 de quinta-feira (14).
O presidente do sindicato, Shawn Fain, descreveu a situação como uma “vergonha”. Ele disse que as empresas não estão cuidando de seus funcionários, apesar de se referirem a eles como “família”.
Os líderes sindicais estão exigindo um aumento salarial de 36% nos próximos quatro anos. Eles dizem que as empresas podem pagar porque estão tendo lucros recordes. As montadoras ofereceram apenas um aumento menor.
O sindicato tem mais de 140.000 membros trabalhando nas três grandes empresas, e nem todos estão em greve. Mas se todos eles entrarem em greve, segundo os analistas, isso poderá resultar em uma perda econômica de mais de US$ 5 bilhões após apenas 10 dias.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que está em contato com ambos os lados. Ele disse que os trabalhadores merecem uma “parcela justa dos benefícios” que eles ajudam a criar para seus empregadores.
Biden se autodenominou “o presidente mais pró-sindicato” da história dos EUA. O UAW o apoiou durante sua campanha eleitoral de 2020. Ele disse que está enviando seu secretário do trabalho para ajudar a negociar o que ele chama de “contrato ganha-ganha”.
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