O presidente do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, disse que aprecia a liderança do Japão nos esforços internacionais para reestruturar a dívida externa de seu país.
O Sri Lanka entrou em inadimplência em abril do ano passado, depois que decisões de política fiscal provocaram uma rápida desvalorização de sua moeda e alta inflação. Wickremesinghe assumiu o poder em julho do ano passado, em meio a uma agitação política.
Em uma entrevista à NHK, Wickremesinghe disse que todos se sentem confortáveis com o fato de o Japão atuar como co-presidente de uma nova estrutura internacional lançada em abril com o objetivo de resolver a crise da dívida do Sri Lanka.
O Japão considera o Sri Lanka como um parceiro importante em seu esforço para realizar um Indo-Pacífico livre e aberto.
A China também considera o Sri Lanka como um parceiro em sua iniciativa Belt and Road. Ela vem concedendo empréstimos ao país do sul da Ásia.
Em 2017, a administração de um porto no sul do país foi entregue a uma empresa chinesa em um contrato de arrendamento de 99 anos depois que a dívida não foi paga. O incidente é amplamente visto como um exemplo de “diplomacia da armadilha da dívida”.
Wickremesinghe disse que, infelizmente, a China não tem agências como a Agência de Cooperação Internacional do Japão para lidar com questões de dívidas.
Ele enfatizou que o governo do Sri Lanka controla a segurança do porto operado pela empresa chinesa.
Ele observou que houve escalas de navios da Força de Autodefesa Marítima do Japão no porto.
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