As Nações Unidas documentaram mais de 1.600 violações de direitos humanos contra pessoas detidas pela administração do Talibã no Afeganistão.
As constatações estão em um relatório divulgado na quarta-feira (20), pela Missão de Assistência da ONU no Afeganistão. Ele abrange o período de janeiro de 2022 a julho de 2023. O Talibã assumiu o controle do país em agosto de 2021.
O relatório diz que 466 das violações envolveram tortura e outras formas de maus-tratos enquanto os detidos estavam sob custódia. O relatório registra incidentes envolvendo dor física e mental, como espancamentos, choques elétricos e ameaças de morte a membros da família.
Também afirma que 18 indivíduos morreram enquanto estavam sob custódia.
A ONU está pedindo ao grupo islâmico que tome medidas imediatas para erradicar a tortura, investigar os autores e indenizar as vítimas.
Um porta-voz do governo interino do Talibã negou as acusações, afirmando que a tortura e outras violações “não são permitidas” em nenhuma das instituições do país. Ele descreveu as conclusões do relatório como “longe da realidade”.
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