A agência de talentos japonesa Johnny & Associates falará pela primeira vez aos repórteres nesta quinta-feira (7), em Tóquio, sobre as alegações de abuso sexual por parte de seu falecido fundador e ex-presidente, Johnny Kitagawa.
Vários homens se manifestaram recentemente dizendo que Kitagawa abusou sexualmente deles quando eram menores de idade. Kitagawa morreu em 2019.
A coletiva de imprensa anunciada ocorre após a divulgação, em 29 de agosto, de um relatório de uma equipe independente de especialistas sobre o assunto. O relatório concluiu que Kitagawa abusou sexualmente, durante anos, de um grande número de meninos, em sua maioria dançarinos de apoio conhecidos como Johnny’s Juniors, que estavam esperando para estrear.
A investigação também recomenda que a agência reconheça e peça desculpas pelo abuso cometido por Kitagawa e inicie negociações com as vítimas. Ela também sugere que a empresa estabeleça imediatamente um programa para trabalhar para obter uma indenização.
As atenções, agora, estão voltadas para o fato de a agência admitir ou não as alegações de abuso sexual na coletiva de imprensa e para os detalhes de um plano de indenização que ela proporá para as supostas vítimas.
Outro tópico que está gerando interesse é se a atual presidente da agência, Julie K. Fujishima, renunciará. O relatório propõe que ela o faça como parte das medidas para livrar a agência dos efeitos negativos da empresa familiar e começar de novo. Fujishima é sobrinha de Kitagawa.
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