As autoridades do governo japonês estão tomando as providências finais para buscar uma ordem judicial para dissolver um grupo religioso controverso, anteriormente conhecido como Igreja da Unificação.
O painel consultivo do Ministério da Cultura poderá discutir a questão já em 12 de outubro.
As autoridades do ministério estão investigando as supostas práticas de marketing duvidosas do grupo e a solicitação de grandes doações de seus seguidores. Eles fizeram perguntas formais ao grupo e entrevistaram antigos seguidores.
Como resultado, eles parecem ter concluído que as práticas do grupo atendem ao requisito de uma ordem de dissolução.
A lei estipula que o tribunal pode ordenar a dissolução de uma corporação religiosa quando ela comete um ato, violando leis e regulamentos, que claramente prejudica o bem-estar público.
Fontes do governo dizem que há provas objetivas suficientes de que as práticas do grupo eram sistemáticas, maliciosas e incessantes.
Se o governo solicitar uma ordem judicial, será o terceiro caso em que um órgão administrativo buscará a dissolução de um grupo religioso por violar a lei. Os casos anteriores incluíram a seita Aum Shinrikyo, que realizou um ataque mortal com gás sarin no sistema de metrô de Tóquio em 1995.
Se o tribunal emitir a ordem, o grupo perderá seu status de corporação religiosa e não terá mais direito a benefícios fiscais, como a isenção de impostos sobre imóveis. Mas poderá realizar atividades religiosas.
A antiga Igreja da Unificação argumenta que suas atividades não são sistemáticas, maliciosas ou incessantes e não atendem ao requisito de uma ordem de dissolução.
Os holofotes se voltaram para o grupo após o assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe, no ano passado. O suspeito disse aos investigadores que acreditava que Abe tinha laços estreitos com o grupo. Sua mãe fez grandes doações para o grupo e ele alegou que isso arruinou financeiramente sua família.
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