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quinta-feira, 16 outubro, 2025 5:49: pm
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Funcionários da imigração conseguem, novamente, evitar acusações sobre a morte de cingalesa

Os promotores de Nagoya, na região central do Japão, mais uma vez se recusaram a acusar os funcionários da imigração pela morte de uma cingalesa em um centro de detenção.

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Os promotores de Nagoya, na região central do Japão, mais uma vez se recusaram a acusar os funcionários da imigração pela morte de uma cingalesa em um centro de detenção.

Os promotores tomaram a decisão na sexta-feira (29), após uma nova investigação sobre o caso de Wishma Sandamali.

A cingalesa de 33 anos estava sendo detida por ter ultrapassado o prazo de validade de seu visto. Ela morreu em março de 2021 depois de se queixar de problemas de saúde.

Sua família entrou com uma queixa criminal contra 13 funcionários, acusando-os de homicídio. Em junho de 2022, os promotores concluíram que não havia base para apresentar acusações contra eles.

A família solicitou que um painel de inquérito composto por cidadãos escolhidos aleatoriamente revisasse a decisão.

O painel determinou, em dezembro, que a decisão dos promotores era injusta. O painel disse que, embora os funcionários não possam ser acusados de homicídio, suas ações poderiam ter constituído negligência profissional que resultou em morte.

Na sexta-feira, os promotores disseram que os funcionários não podem ser acusados de negligência profissional que resultou em morte porque eles não puderam prever e evitar a morte de Wishma.

O departamento de imigração em Nagoya disse que não está em posição de comentar sobre o julgamento ou as decisões dos investigadores.

O advogado que representa a família de Wishma, Ibusuki Shoichi, diz que a decisão de arquivar o caso é inaceitável.

Ele diz que é como se os promotores tivessem efetivamente declarado que não consideram as autoridades de imigração criminalmente responsáveis, mesmo que um detento seja negligenciado e abandonado para morrer.

Ele diz que a família não tolerará a decisão injusta e continuará lutando para que os responsáveis sejam julgados.

SourceNHK

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