A agência de alimentos das Nações Unidas informou que a falta de financiamento está forçando a retirada de mais dois milhões de pessoas de seu programa de assistência alimentar no Afeganistão. Isso eleva o número de pessoas excluídas este ano para 10 milhões.
O Programa Mundial de Alimentos, World Food Programme in Afghanistan – WFP, no Afeganistão revelou na semana passada que não pode mais atender a todas as pessoas necessitadas.
Segundo o programa, os cortes significam que 1,4 milhão de mães novas e grávidas e seus filhos não podem receber alimentos especializados destinados a evitar a desnutrição.
A economia do Afeganistão foi paralisada pelo Talibã. O grupo terrorista recuperou o poder em agosto de 2021.
As pessoas estão lidando com a escassez de alimentos e outras dificuldades. Isso se deve ao fato de que a ajuda externa está atrasada e a economia está em baixa.
Nenhum país reconheceu o Talibã como um governo legítimo. Isso levou a um maior isolamento financeiro e diplomático.
O WFP fez seu anúncio sobre os cortes antes da sessão da Assembleia Geral da ONU. As reuniões estão programadas para começar no final deste mês. Os líderes mundiais se reunirão em Nova York.
O WFP diz que precisa de um bilhão de dólares americanos nos próximos seis meses para fornecer a 21 milhões de pessoas alimentos que salvam vidas, assistência nutricional e apoio à subsistência.
Ele informa que pediu aos governos doadores que priorizem o financiamento de operações humanitárias.
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