As pessoas na Coreia do Sul se reuniram para marcar o 78º aniversário do bombardeio atômico dos EUA na cidade japonesa de Hiroshima.
O condado de Hapcheon, na parte sul da Coreia do Sul, é frequentemente chamado de “Hiroshima” do país. É o lar de muitos sobreviventes dos bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, outra cidade japonesa que sofreu um ataque nuclear. Os sobreviventes retornaram à sua terra natal depois de viverem nas duas cidades durante o domínio colonial do Japão na Península Coreana.
No domingo (6), cerca de 400 pessoas participaram da cerimônia em Hapcheon. Um ritual tradicional foi realizado em frente ao salão que abriga as placas mortuárias budistas dos sobreviventes falecidos. Os participantes ofereceram flores.
O Ministério da Saúde e Bem-Estar do Japão afirma que, em março, mais de 1.700 pessoas registradas como sobreviventes da bomba atômica pelas autoridades japonesas estavam vivendo na Coreia do Sul.
Muitas dessas pessoas receberam bem a visita conjunta, em maio, do primeiro-ministro japonês Kishida Fumio e do presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol a um monumento em Hiroshima dedicado às vítimas coreanas do bombardeio atômico.
O presidente da Associação das Vítimas da Bomba Atômica da Coreia, Jeong Won-sul, elogiou a visita conjunta, chamando-a de “extremamente significativa”. Jeong, que tem 79 anos, disse que seu grupo continua a se opor fortemente ao uso de armas nucleares.
Muitos dos sobreviventes da bomba atômica na Coreia do Sul hesitaram por muitos anos em se apresentar, pois temiam a discriminação.
A associação e outras partes interessadas dizem que continuarão trabalhando para aumentar a conscientização social sobre os sobreviventes em seu país.
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