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Uma Terra Só apresenta a bela trajetória de Chico Lobo

Excepcional violeiro, compositor e cantador, Chico Lobo tem mais de 40 anos de amor junto ao rico universo da viola brasileira. Seu carisma e excelente presença de palco envolve todas faixas etárias.

Excepcional violeiro, compositor e cantador, Chico Lobo tem mais de 40 anos de amor junto ao rico universo da viola brasileira. Seu carisma e excelente presença de palco envolve todas faixas etárias.

Através de composições executadas com elegância e de modo contemporâneo por onde desfilam cantigas; instrumentais; clássicos do sertão caboclo recheado de: catiras,
cateretês, congados, folias, lundus, maracatus, batuques, causos e muito mais… Brinda o público sempre com espetáculos que “tonificam” – fazem cantar, dançar, se comover. Sobretudo, sair do show com gosto de “quero mais”. Com orgulho de ser brasileiro! Foto abaixo: By Ricardo Gomes

Chico Lobo recebeu 4 vezes o Prêmio Profissionais da Música como Melhor Artista Raiz Regional. Em Março de 2023 ganhou o Título de Cidadania Honorária. Foi homenageado pela Câmara Municipal de BH, por sua valorosa contribuição na divulgação da cultura e arte mineira. Recebeu homenagem do Prêmio Mineiro da Música Independente. E foi agraciado em sua cidade natal com o Título de Honra ao Mérito por valorosa contribuição à cultura, através de sua fundação, o Instituto Chico Lobo responsável pelo projeto de ensino de viola nas escolas. Foi nomeado embaixador do Divino Espírito Santo (na Festa folclórica de São João Del Rei) e Guarda Coroa de Santo Antônio (Congado/MG). Foto abaixo: Ricardo Ricco

É apontado pela crítica como um dos mais ativos e efetivos violeiros no processo de valorização e divulgação deste instrumento típico — que já o levou a importantes palcos nacionais e internacionais como: Itália, Canadá, Chile, Colômbia, China onde representou o Brasil em 11 shows na Expo Xangai 2010. Entre esses, um para UNESCO. Artista envolvente, nascido em São João Del Rei (MG), eleita Capital Brasileira da Cultura 2007 e com hino de sua autoria. Toca viola desde os 14 anos. Tem orgulho de
ser compositor, cantador-caipira. Além de arranjador, produtor, diretor musical…. Raro artista agregar reconhecido talento em tantas atividades dedicadas à cultura de identidade. Foto abaixo: By Ruy Mendes

De 1995 até o momento, lançou mais de 25 CDs – entre obras de carreira, parcerias e coletâneas. Tem dois DVDs: o “Viola Popular Brasileira” – pioneiro em seu gênero que sintetiza sua carreira até 2005 com participações de: Aldo Lobo – seu pai seresteiro; Pena Branca e Xangai. E o DVD “De Minas ao Alentejo” (Setembro de 2013) — de conteúdo duplo (documentário e show), uma coprodução Brasil | Portugal que valoriza a origem da viola de Chico Lobo e da viola Campaniça de Pedro Mestre. Fato que intensificou a união de dois povos. Iniciada em Setembro/2006, quando Lobo convidou Mestre ao palco, no Festival Cultural de Serpa (Portugal). Foto abaixo: By Marcos Hermes

Na sequência Chico foi Diretor Musical de dois espetáculos multiculturais em Serpa (que envolveram Portugal, Brasil, Espanha e Cabo Verde): “O Homem que à Terra Canta” e “Festejos da Terra” (em 2007; 2009 e 2010). Culminou no lançamento de CD, DVD, na idealização e direção artística da I, II e III Mostra Internacional de Viola de Arame do Brasil realizado em 2021 de modo on-line através da LAB devido a pandemia e presencialmente em Setembro de 2016 e 2015 pelo Fundo Estadual de Cultura junto a Virada Cultural de BH, com palestras, workshops e shows.

Em maio 2022 lançou pela (Kuarup Discos) o CD O Tempo é Seu Irmão – com participações de Luiz Caldas, Kleiton e Kledir, Tetê Espíndola e Sérgio Andrade da Banda de Pau e Corda do Recife. Em 2021 lançou o CD Alma e Coração. No ano de 2021, recebeu o Prêmio Profissionais da Música, como o melhor intérprete da Música Popular.  Em 2020 iniciou projeto fonográfico de curadoria, para gravar e lançar novos talentos da música regional brasileira, em parceria com a produtora e gravadora Kuarup. Assim, Riachinho das Pedras é o título de estreia do Duo Aduar e do selo Lobo Kuarup. Lançou no 1ºSemestre de 2019 o CD Sagração numa linguagem, inspirada no universo de Guimarães Rosa que une a viola de Chico Lobo, ao violoncelo de Sérgio Rabello e a violinista Leíse Renhe com letras de Wander Lourenço.

Lançou em 2018 o CD Tempo de Paz em parceria com Zé Alexandre – que junto a Oswaldo Montenegro defendeu a música Bandolins no marcante Festival da Canção e que abre este CD com arranjo inédito. Em 2017, 2016 e 2015, foi finalista do Prêmio Musical da Música na categoria Melhor Intérprete Raiz Regional. No final de 2016 lançou seu elogiado CD “Viola de Mutirão – do Sertão ao Mundo”, com bilheteria esgotada, no Grande Teatro do Palácio das Artes, e contou com participações muito especiais — de: Renato Teixeira, Quinteto Violado, o violeiro mineiro João Araújo. Além de Paulinho Pedra Azul e Maria Betânia. Em Maio2017 lançou o CD Louvação e em Dezembro de 2015 lançou o CD Tesouro – ambos de Poesia e Viola junto ao poeta D. Vicente Ferreira. Em Agosto de 2015 lançou duas obras: seu 1o livro Conversa de Viloeiro e o CD Cantigas de Violeiro com participações de Tavinho Moura e Rolando Boldrin. Sua composição Criação foi inclusa no espetáculo e DVD “Abraçar e Agradecer” que celebra os 50 anos de carreira de Maria Bethânea.

Participa dos espetáculos do Acorde Brasileiro – reconhecido evento em defesa do melhor da música das regiões do país. Continuamente produz trabalhos aclamados, com arranjos e parcerias inusitadas. A exemplos: o CD “Folias de um Natal Brasileiro” (Dezembro de 2014), junto ao pianista Gilson Peranzetta e o percussionista Carlinhos Ferreira. E o seu 1ºCD 100% Instrumental “3 Brasis” (Maio de 2014), lançado ao lado de Márcio Malard (violoncelo) e Paulo Sérgio Santos (clarineta) – finalista ao Prêmio Nacional da Música com duas indicações. Ambos sob o selo Kuarup. Percorrer o mapa mundi da carreira de Chico Lobo, construída com esmero e talento, é ir além dos limites da viola mineira. E das conexões com o lirismo urbano de seus parceiros. O artista ajuda a tornar a aldeia global mais caipira. E, por isso, mais bela, lírica e sábia. E é hoje, sem dúvida, um dos expoentes do Brasil. Foto abaixo: By Ricardo Gomes


— O CD “Vertentes” (Novembro de 2022, Kuarup Discos) é a 28º obra de Chico Lobo ao lado do argentino Blas Rivera e do produtor musical e baixista Ricardo Gomes. Juntos, formam o trio que assina o álbum Vertentes.

— O CD “O Tempo é Seu Irmão” (13 maio de2022, Kuarup Discos) é a 27º obra de Chico Lobo que ganhou apresentação do jornalista Chico Pinheiro em seu encarte. Além de 04 singles de destaques com participações muito especiais e evidência junto a conceituados críticos. Chico recebeu elogios de Tárik de Souza, Mauro Ferreira e Juarez Fonseca (Zero Hora)

— O CD “Alma e Coração” (Novembro2020, Kuarup Discos) é o 26º fruto do experiente violeiro mineiro Chico Lobo, cuja inconfundível regionalidade é elogiada. Nele, o artista parte de suas raízes e convicções ao encontro do folk; balada e rock rural. Sem perder a essência, namora com a modernidade e une sua viola à instrumentos de base pop como bateria, baixo, violões de aço e teclado. Além de contar com as participações especiais de: Roberta Campos (Fonte: Chico Lobo Lança CD “Alma e Coração” – SESC Palladium | Portal Oficial de Belo Horizonte).

Este CD nasceu como resposta ao impacto que a pandemia impôs como pergunta ao artista: “O que leva o homem a se mover diante do(s) drama(s)?” Certamente, o medo é o
primeiro a provocar paralisia total (quiçá levar alguém a se agarrar alguma coisa, para encontrar uma resposta)! O quê então…? O Amor! Por causa dele, se é capaz de entrar até em uma guerra para salvar a quem (ou algo que), se ama! Esse CD nasce como um “fazer memória” de tudo pelo qual vale a vida e viver. É uma inspiração, para se deixar invadir de ânimo e esperança que só o amor é capaz de preencher, corresponder e fazer mover a nossa alma e coração!

— O CD “Sagração (Março de 2019, Kuarup Discos): Parceria de Chico Lobo com o poeta Wander Lourenço e os músicos Sérgio Rabello e Leíse Renhe. Traz uma rica linguagem musical unida à viola caipira, ao violoncelo e ao violino. Nele, texturas instrumentais compõem canções que exploram temas como: amor, religiosidade e a força da trilha dos sertões e veredas de MG. Projeto inspirado no escritor Guimarães Rosa descortina o estado mineiro em representação artística que faz ponte entre o acadêmico e o erudito dos instrumentos de orquestra misturados à riqueza da cultura popular, dos registros dos cantadores através do típico som da viola transformado em música raiz. Com distribuição nacional pela produtora e gravadora Kuarup conta com participações especiais do tenor João Di Souza, do músico e cantor Sérgio Santos e das cantoras Simone Guimarães, Bruna Morais e Mariana Nunes.

A obra de João Guimarães Rosa é celebrada nos quatro cantos do planeta por literários, poetas e romancistas, sendo fonte de inspiração e tema de debates acadêmicos sobre a evolução da literatura e da música popular na construção linguística do nosso país. Nesse CD destaque para as canções Lua Negra, Casinha Caiada, Rosário de Rosas, Cada Estrela é Uma Aldeia de Minas, Sagração — nomeia a faixa título que abre o disco e Desoração que fecha o repertório do trabalho, cuja produção musical é de Ricardo Gomes, a arte gráfica e pinturas são do artista plástico e designer Adriano Alves. E a produção executiva é de Ângela Lopes.

— O CD “Tempo de Paz” (Junho de 2018, Kuarup Discos): Marca o encontro entre dois grandes artistas, com imensa estrada, excelente atuação na música brasileira. A viola e a voz de Chico Lobo, se unem na voz e violão de Zé Alexandre, vencedor do The Voice Brasil 2021. Juntos falam de valores de bem; da necessidade de um tempo de paz, tão vital ao cotidiano violento e avassalador. Através de melodias e letras que levam valores incrustados no Brasil profundo que os grandes centros urbanos precisam urgentemente revisitar.

No repertório 3 parcerias: Esperança, Tempo de Paz e Estradar. Além de músicas inéditas de Chico Lobo, como Viola de Minas e Cantoria. Músicas inéditas de Zé Alexandre que visita a regionalidade de Chico Lobo com Aboio, Cadim de Vida e Terra Mãe – Terra Pai. Além de Bandolins de Oswaldo Montenegro defendida por ele e Zé Alexandre no memorável Festival da Tupi, abre o CD com um arranjo inédito em viola caipira. No encerramento, Cruzada de Tavinho Moura e Márcio Borges. Nas participações especiais: Carlinhos Ferreira (percussão), David Chew (violoncelo), Milton Guedes (gaita), Sérgio Chiavazzoli (viola de 12 e bandolim) além dos arranjos para violoncelo de Blas Rivera. A produção musical é de Chico Lobo e Sérgio Lima Netto. Um lançamento da Kuarup Discos.

— O CD “Louvação” (Maio de 2017, Kuarup Discos): é o encontro de poesias e músicas que buscam fortalecer a esperança, o amor e a fé. A sensibilidade poética do poeta, e agora Bispo Auxiliar de Belo Horizonte, Dom Vicente Ferreira, fortalecida por valores como fraternidade e devoção, experimentados principalmente em realidades mais simples, é acompanhada pela rica performance de Chico Lobo, com sua viola caipira, símbolo de defesa de um Brasil profundo. Partilhar os benditos, folias, toadas, pode parecer coisas restritas ao bom caboclo cantador, lá do sertão. No entanto, Louvação expressa a vitalidade de elementos fundamentais daquilo que constitui a própria alma do povo brasileiro. A beleza dos textos do poeta, que em 2017 completa 25 de Vida Religiosa, e a experiência artística do Violeiro Chico Lobo, com seus 30 anos de carreira, formam uma parceria que extrapola fronteiras De grupos determinados porque ambos defendem a dignidade da vida Humana, que a boa arte celebra.

— O CD “Viola de Mutirão – Do Sertão Ao Mundo” (Agosto de 2016, Kuarup Discos): é uma explosão de beleza com grande produção, arranjos e vários convidados como: Maria Bethânia na canção inédita Maria, composta em sua homenagem por Chico Lobo; Renato Teixeira em dueto na melodia Meu Chão; Paulinho Pedra Azul, reconhecido artista mineiro, também dueta com Chico Lobo na faixa Tempo de Colher e Quinteto Violado marca presença na faixa Acorde Brasileiro. Além dos destaques às releituras magistrais de Asa Branca de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira – com participação do mineiro João Araújo. E, Disparada – outro clássico da música popular brasileira, de Geraldo Vandré e Théo de Barros. Todas em sintonia com a temática do álbum inspirado nas festas de mutirão. Um mergulho nas manifestações coletivas, nas expressões de religiosidade, de amizade, de fé e alegria. Obra que explicita o lado autoral e intérprete de Chico Lobo que abre o CD com a envolvente canção Um Só Coração em parceria com Kimura Filho. Nele, o violeiro reflete seu contato com a música de Portugal e Galícia, mostra influências da música celta com destaque para os vocais de Girlene Saldanha. A produção é do músico Ricardo Gomes. E o belíssimo projeto gráfico e ilustrações são de Ferreira.

— O CD “Tesouro” (Dezembro de 2015, Indie): é uma parceria junto ao Padre redentorista Vicente Ferreira a quem Chico Lobo se encantou, pelo dom de suas palavras… O trabalho traz alguns poemas do sacerdote que foram musicados por Chico Lobo, além de músicas em parcerias. “É uma mescla de declamações e canções, sempre acompanhadas pela sonoridade da viola caipira”, explica. No álbum, criações inéditas de Chico Lobo, como a composição que nomeia o CD. “Tesouro” é uma homenagem ao amigo e músico italiano Claudio Chieffo, falecido um pouco depois de gravar sua participação nesta música que ficou guardada por dez anos. Como este é um disco todo pautado em sentimentos, quis recuperar o áudio da voz de Chieffo em lembrança a ele.”

— O CD “Folias De Um Natal Brasileiro” (Novembro de 2014, Kuarup Discos): é uma proposta de cantar o Natal, bem ao estilo da tradição da cultura do interior do Brasil: Com as Folias de Reis (que saem de dezembro a janeiro, geralmente no interior – de casa em casa -, para anunciar o nascimento do Menino Deus, motivo central da celebração do Natal). O diferencial é que além de composições inéditas de Chico Lobo, as folias autênticas ganharam roupagem inovadoramente poéticas, muito envolventes. Através dos arranjos de: piano e acordeom – do mestre Gilson Peranzzetta (parceiro de artistas consagrados como: Ivan Lins, Hermeto Pascoal, Simone, Edu Lobo, Fátima Guedes, Leny Andrade, Jorge Vercillo, Guinga… e tantos mais); violas e voz do apaixonado divulgador da identidade raiz brasileira Chico Lobo e concepção percussiva ecleticamente criativa de Carlinhos Ferreira. Juntos proporcionam uma explosão de nobreza, surpreendente, para celebrar o
nascimento da Alegria – digna dos ouvidos do coração de todos!!!

CD Cantigas de Violeiro de Chico Lobo (2015) – é um disco que mostra a rica sonoridade da cultura popular com folias, modas, batuques, catiras, folguedos, bois e toques de viola, sons inspiradores. Um mergulho na cultura regional resultado das andanças de Chico Lobo por Minas Gerais e pelo Brasil. O trabalho reúne 14 canções do artista, com destaque para a releitura de Cálix Bento, clássico da música popular brasileira. E duas faixas inéditas com participações de Rolando Boldrin e do compositor Tavinho Moura. Além do músico Xangai e do saudoso violeiro Pena Branca, trabalho faz parte do projeto musical e literário de Chico
Lobo que lançou junto um livro “O Conversa de Violeiro”. Foto abaixo: By Angela Lopes

Conversa de Violeiro – Viola Caipira: Tradição, Mistérios e Crenças de um Instrumento Com a Alma do Brasil — obra criada pelo artista Chico Lobo em parceria com o
escritor Fábio Sombra, mergulha nas crenças do interior do país e nas lendas do povo através das cordas e sons do instrumento. A publicação mostra em detalhes as
histórias recolhidas pelos autores sobre personagens, religiosidade, tradições, cotidiano e celebrações do universo popular do interior da nação além do folclore e
as origens da viola, símbolo diretamente ligado à cultura do Brasil raiz. Com prefácio do jornalista e pesquisador de cultura popular brasileira Assis Ângelo, trabalho
lançado simultaneamente ao CD, pela gravadora Kuarup.

Cleo Oshiro
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