As Nações Unidas afirmam que o Talibã matou mais de 200 pessoas ligadas ao antigo governo afegão desde que o grupo islâmico voltou ao poder há dois anos.
Em um relatório divulgado na terça-feira (22), a Missão de Assistência da ONU no Afeganistão afirma ter encontrado pelo menos 218 execuções extrajudiciais de ex-soldados e funcionários do governo entre agosto de 2021 e junho deste ano.
O relatório também afirma que muitas das vítimas haviam sido detidas pelas forças de segurança do Talibã antes de serem mortas.
O relatório cita pessoas que disseram que o Talibã as torturou para forçá-las a fazer confissões sobre seu trabalho com o antigo governo.
A missão da ONU diz que recebeu relatos de ex-funcionários do governo e membros das forças armadas que foram contatados por membros do Talibã que ameaçaram matá-los.
O Talibã anunciou uma “anistia geral” para ex-funcionários do governo e pessoal de segurança, mas não foram emitidos procedimentos escritos para lidar com suas violações.
O relatório afirma que as autoridades do Talibã “têm a obrigação de tomar medidas apropriadas para evitar violações dos direitos humanos” e as exorta a “tomar medidas contra os supostos responsáveis”.
Um porta-voz do Talibã rejeitou as constatações do relatório em uma publicação na mídia social, acusando algumas agências da ONU de procurar algo negativo sobre o Afeganistão.
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