A Nova Zelândia reforçará sua defesa à medida que as tensões aumentam no Indo-Pacífico devido, em parte, ao crescimento militar da China.
O país divulgou na sexta-feira (4), sua primeira estratégia de segurança nacional e o estágio inicial de uma revisão da defesa.
O Ministro da Defesa, Andrew Little, disse que a Nova Zelândia “não está mais protegida por sua distância”.
Os documentos dizem que a Força de Defesa “não está em um estado adequado” para enfrentar os desafios futuros, incluindo os riscos das mudanças climáticas e a competição entre grandes potências na região.
Little disse: “As mudanças no ambiente de segurança nacional e internacional significam que nossa resposta e preparação também devem mudar”.
Um documento de política refere-se a “uma China cada vez mais poderosa” que está “usando todos os seus instrumentos de poder nacional” de forma que possa desafiar as regras e normas internacionais.
Ele pede a promoção de laços de defesa mais profundos com a aliada Austrália e laços mais estreitos com outros parceiros na região.
“Aprimoraremos nossas muitas parcerias, especialmente com nosso único aliado militar formal, a Austrália, e com os países das Ilhas do Pacífico, que não são apenas vizinhos, mas que consideramos como família”, disse Little.
Ele acrescentou que a Nova Zelândia melhorará a eficácia de suas capacidades militares de combate e outras.
Nos últimos anos, Wellington vem tentando encontrar um equilíbrio nas relações com seu principal parceiro comercial, a China, e com o tradicional parceiro de segurança, os Estados Unidos.
Mas tem enfrentado pressões para assumir uma posição mais forte contra a crescente assertividade de Pequim no Indo-Pacífico.
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