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sábado, 2024/05/18  3:11
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Japão lembra as vítimas da bomba atômica em Hiroshima

Neste domingo (6), completam-se 78 anos desde o primeiro bombardeio atômico do mundo sobre a cidade de Hiroshima, no Japão.

Neste domingo (6), completam-se 78 anos desde o primeiro bombardeio atômico do mundo sobre a cidade de Hiroshima, no Japão.

A cerimônia anual será realizada no Parque Memorial da Paz da cidade. O primeiro-ministro, Kishida Fumio, e representantes de cerca de 110 países participarão do evento.

Alguns assentos serão abertos ao público pela primeira vez em quatro anos, após a suspensão das restrições impostas pela pandemia do coronavírus durante as três cerimônias anuais anteriores.

Uma lista atualizada de quase 340.000 vítimas será colocada em um cenotáfio para incluir os nomes das pessoas que sobreviveram ao bombardeio, mas que morreram nos últimos 12 meses.

Um momento de silêncio será observado às 8h15, a hora exata em que a bomba atômica foi lançada em 6 de agosto de 1945.

A explosão matou cerca de 140.000 pessoas até o final daquele ano e expôs muitas outras a raios de calor e radiação prejudiciais.

A cerimônia deste ano acontece apenas alguns meses depois que os líderes do G7 se reuniram em Hiroshima para reafirmar seu compromisso de alcançar um mundo sem armas nucleares.

Os líderes do G7 visitaram o Parque Memorial da Paz, incluindo o museu, que detalha a devastação causada pelo ataque dos EUA, e dois dias depois se juntaram a seus colegas da Ucrânia, Brasil e Índia.

Alguns sobreviventes dizem que o evento histórico não levou a um movimento explícito para abolir as armas nucleares, pois alguns países dependem da dissuasão nuclear percebida para sua segurança nacional.

Enquanto a Rússia continua sua invasão da Ucrânia, Moscou ameaçou, repetidamente, usar suas armas nucleares.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse que seu país havia começado a implantar armas nucleares táticas no aliado vizinho, Belarus.

A Polônia respondeu anunciando sua intenção de aderir à política de dissuasão do programa de compartilhamento nuclear da aliança da OTAN.

Os sobreviventes da bomba atômica pedem a paz mundial sem armas nucleares, não a paz por meio da dissuasão nuclear.

À medida que o número de sobreviventes diminui a cada ano que passa, as pessoas em Hiroshima querem passar adiante as experiências dos sobreviventes da bomba atômica, com esperanças de abolição das armas nucleares para o bem das futuras gerações do mundo.