As participantes do concurso Miss Universo Indonésia entraram com queixa criminal contra o organizador local, alegando que foram forçadas a se despir para fazer exames de corpo de delito.
A mídia local informou que, antes das finais do concurso Miss Universo Indonésia, realizado em Jacarta em 3 de agosto, várias participantes foram orientadas a tirar a roupa pelos organizadores. Elas dizem que foram fotografadas.
Uma das participantes disse aos meios de comunicação que um cinegrafista pediu que ela ficasse nua.
Sete participantes entraram com queixas criminais contra o organizador. Seus advogados afirmam que todas as participantes, totalizando cerca de 30, são vítimas de abuso sexual.
No sábado (12), a Organização Miss Universo, sediada nos EUA, emitiu uma declaração por meio da mídia social informando que decidiu encerrar seu relacionamento com o franqueado indonésio, PT Capella Swastika Karya, e sua diretora nacional, Poppy Capella.
A postagem diz: “À luz do que descobrimos que aconteceu no Miss Universo Indonésia, ficou claro que essa franquia não correspondeu aos padrões, à ética e às expectativas de nossa marca”.
A organização global também cancelou o Miss Universo Malásia deste ano, pois o evento foi licenciado para a mesma empresa.
Os organizadores locais estão negando seu envolvimento no assédio sexual. A polícia local está investigando as alegações.
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