Lourival Tavares, cantor e compositor maranhense vem de uma família ligada à musicalidade tradicional do Nordeste. Com um pé no asfalto e outro no sertão, ele usa das influências do pop urbano e da MPB tradicional, desenvolvendo um trabalho apresentando influências dos ritmos regionais como o maracatu.
O cantor nasceu no centro dos Olegários, município de Pio XII-Maranhão, região que nasceu João do Vale. Em 1959 foi para Santa Inês, foi lá que começou a ouvir música. Em 1970 subiu ao palco pela primeira vez em programa de calouro, cantando uma música de Silvio Caldas. Mudou-se para São Paulo onde passou contatar com o pop urbano e a MPB tradicional.
Lourival canta desde os quatro anos de idade, quando já manifestava interesse pela música, provavelmente devido à frequência com que acompanhava as manifestações culturais da região, levado por familiares frequentadores de rodas de repentes e cantores que passavam pelo local.
Aos 16 anos, participou de programa de calouros tendo como âncora “Clélio Silveira Show” começando a trabalhar como crooner em conjuntos de bailes da região e aos 19 anos começou a compor. Seu trabalho é resultado de pesquisas com ritmos populares somadas às influências de artistas como Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, João Bosco, João do Valle e os poetas Catulo da Paixão Cearense e Patativa do Assaré.
Seu primeiro CD foi “Na colheita dos versos”, pelo selo CPC – UMES. Participou na década de 1990 do projeto musical “UMES-Cantarena”, criado para traçar um amplo painel da música popular brasileira, com espetáculos apresentados no Teatro Denoy de Oliveira, antigo Teatro da UMES.
Em 2004, lançou o primeiro CD, “No batuque do coração”, gravado em São Paulo, também pelo selo CPC-UMES, trazendo as composições “Enluarado”; “Procissão das formigas”; “Solidão das lamparinas”; “Canto Razão e “O sabor da flor”, de sua autoria; “Matadouro”, parceria com Celso Borges; “No batuque do coração”, com Luiz Carlos Bahia; “Velha calça de xadrez”, com Josias Sobrinho e Éden Bentes e “Pé na estrada”, com Toni Ricardo; além de “Ana e Lua”, de Beto Pereira; “Regresso”, de Hugo Leão e “Pequeno concerto que virou canção”, de Geraldo Vandré.
O disco contou com as participações de Ronaldo Rayol nos violões; Fábio Canella no contra – baixo; Nahame Casseb na bateria e percussão; Thomas Hohrer na rabeca e César do Acordeom.Teve as músicas “Marakezumbe” e “O Terecô/ Beradêro”, com Josias Sobrinho e Chico César gravadas pela cantora Daniela Lassalvia.
Composições bem alinhavadas, Lourival Tavares é uma figura artística de grande destaque musical não somente no cenário nacional. Seu trabalho repercute na Europa, Estados Unidos e até no Japão.
Apresentou-se em quase todo o Brasil, especificamente em São Paulo, realizou shows nos melhores espaços além de projetos da Secretaria de Cultura do município. Seus discos – de Procissão das Formigas” à ” A Nudez de um fonograma”, são referências de boa MPB, e estão quase todos fora de catálogo.
Está sempre antenado musicalmente, atento e fazendo shows pelo Brasil afora.
YouTube: https://www.youtube.com/@LourivalTavares
Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/artist/4rw7tOdt4rbKjx2jQtmmZf
- Duda Jardim e Elaine Frere lançam “Vadiar e Amar” - 9 de janeiro de 2024 12:40 pm
- Puritan retorna com nova formação - 7 de janeiro de 2024 1:48 pm
- Jerusalem: lendas do hard rock sueco lançam o álbum “Stygn” - 31 de dezembro de 2023 7:43 am