Membros da guarda presidencial do Níger, país da África Ocidental, afirmam ter formado um governo militar liderado por seu líder.
Os militares anunciaram na TV estatal na sexta-feira (28), que nomearam o General Abdourahamane Tiani como o novo líder do país.
O anúncio foi feito depois que o presidente Mohamed Bazoum foi detido e retirado do poder na quarta-feira (26).
O presidente deposto havia dado importância à cooperação com a França, os Estados Unidos e outros países ocidentais na tomada de medidas contra os extremistas islâmicos.
Os cidadãos que apoiaram o golpe realizaram uma manifestação na capital, Niamey, para protestar contra a França, antigo governante colonial do país. Segundo informações, alguns deles agitavam bandeiras russas.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas emitiu uma declaração condenando veementemente o golpe militar. A União Europeia e a França disseram que suspenderam o apoio financeiro com efeito imediato.
Os vizinhos do Níger, Mali e Burkina Faso, sofreram golpes de Estado nos últimos anos. Desde então, seus governantes militares têm estreitado os laços com a Rússia.
As nações ocidentais estão preocupadas com a possibilidade de a nova liderança do Níger também se aproximar de Moscou.
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