Carlos Treptow Marques, conhecido como Carlos Di Jaguarão, além de poeta é letrista, roteirista e compositor. Responsável pelo coletivo Uma Terra Só ( Águas Lusas ), o grupo foi criado por ele em 13 de abril de 2023, com o objetivo de integrar compositores, artistas, cantores e cantoras, poetas e letristas, que criam obras mais elaboradas artisticamente.
Atualmente o grupo conta com mais de 420 artistas do Brasil, Cabo Verde, Moçambique e outros Países.


Em 2012 Carlos participa do show comemorativo aos 50 anos de carreira de Milton Nascimento, padrinho musical da compositora Simone Guimarães.
Simone foi convidada para acompanhar o compositor mineiro em duas canções dividindo o palco com outro parceiro de Milton, Lô Borges.
Nesta ocasião, Carlos aproveita para estreitar seus laços com os mineiros do Clube da Esquina.
O compositor tem também uma série de parcerias prontas para um futuro registro fonográfico da Dupla ‘Simone e Carlos’, que irá se chamar “Deuses e Homens”.
A partir da parceria com a compositora Simone Guimarães as portas da MPB abrem-se em definitivo para o poeta gaúcho, que no seu rol de parceiros, já conta com o sambista carioca Moacyr Luz (um dos maiores sambistas brasileiros); parceiro de Aldir Blanc, Paulo César Pinheiro, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Luiz Melodia, Martinho da Vila, etc.
Com o compositor carioca Moacyr Luz, no ano de 2014, Carlos di Jaguarão tem uma série de poesias musicadas que fazem parte de um projeto chamado “Cartas Africanas” em que duas delas são gravadas na Itália pela compositora Francesca Ajmar e seu conjunto de Bossa-Jazz. Em 2015 produz e apresenta o programa Histórias da MPB com pausa poética em colaboração com os alunos do curso de letras da Unipampa.
Em 2016 participa com a composição “Sinhá – Sinhô”, do CD-DVD do conjunto Dobrando a Carioca (Moacyr Luz, Guinga, Jards Macalé e Zé Renato).
Ainda em 2016, “Avenida Musical Norte-Sul”, CD em parceria com o compositor do Pará Nilson Chaves chega ao mercado fonográfico. Neste disco, grandes participações da música Paraense como a compositora Sônya Prazeres. Em 2017 tem várias músicas gravadas com participações de Novelli, Clarisse Grova, Lucina, Jane Duboc, Mariana de Moraes, Cayê Milfont, entre outros.
No mesmo ano, Jaguarão e Moacyr Luz lançam o CD “Cartas Africanas” com participações de Rildo Hora, Carlos Malta, Rafael dos Anjos Amorim, Nicolas Krassik, Bebê Kramer, entre outros, e gravados nas vozes de Lu Oliveira, Nego Álvaro e do próprio Moacyr. Entre os anos 2019 e 2020, o autor lança conjuntamente com Simone Guimarães o CD “Sinhá-Vida”, que conta com participações vocais e instrumentais de Paulo Jobim, Jane Duboc, Danilo Caymmi, Miúcha, Ana de Hollanda, Antonio Adolfo, Antonio Carlos Marques, Zé Renato, Nelson Angelo, Novelli, Mariana de Moraes, Kiko Continentino, entre outros artistas.
No mesmo disco a faixa extra (bônus track) tem autoria de Tuca Zamagna e Davyd Tygel com interpretação de Toninho Horta e Regina Belisário. O escritor Tuca Zamagna foi o responsável pela aproximação entre Simone e Carlos.
Também em 2020 , Carlos em parceria com o compositor mineiro Nelson Angelo, em que escreve as letras do CD “Canto Espiritual” onde os ritmos do ‘Spiritual Jazz’ mescla-se a ritmos nacionais.
Nesse mesmo ano começa projeto com o compositor paulista Luiz de Aquino radicado na cidade de Paris onde suas poesias adquirem uma sonoridade mais pop.
No mesmo ano novas parcerias vão surgindo com os artistas Lysias Ênio, Chico Lobo, Eudes Fraga, Jane Duboc, Kiko Continentino, Rogério Batalha, Paulinho Pedra Azul, Marcelo Sirotheau, Agenor de Oliveira, Clarisse Grova, entre outros.
Entre as músicas já gravadas e ainda não lançadas de suas poesias, encontram-se parcerias com Kay Lyra, Sonya Prazeres, Cayê Milfont, Lucina e interpretações de Aúrea Martins, Maurício Maestro, Ceumar e outros artistas.
Kay Lyra, filha do compositor Carlos Lyra (um dos ícones da Bossa-Nova), também é parceira do poeta gaúcho com a música “Jorge-Ogum”; gravada com arranjos do compositor Maurício Maestro, do conjunto Boca Livre e a sambista Áurea Martins.
A carioca Jozy Lucka, Lúcio Gregori, Sonya Prazeres, Cayê Milfont, Novelli, também aparecem na lista de parceiros e intérpretes de Carlos di Jaguarão.
O compositor comenta ainda que seu nome artístico, deve-se ao fato de ser seu primeiro nome, acrescido de sua cidade além de ser também uma homenagem ao pintor Di Cavalcante.
Os compositores Tom Jobim, Márcio Borges e Nélson Coelho de Castro são suas grandes referências musicais, e na poesia Carlos Drummond de Andrade, Fernando Pessoa e João Cabral de Melo Neto.
Carlos gosta de classificar seu estilo de poesia como Surrealismo Sincrético, escrevendo seus temas com grande sensibilidade captando e retraduzindo cenas do cotidiano rural e urbano, lendas e personagens reais e fictícios da cultura brasileira e mundial.
Carlos possui cerca de 700 composições em sete livros.
Os livros, ainda não publicados, chamam-se: “Surrealismo sincrético do Di”, “O fantástico mundo maravilhoso do Di”, “Cavalos urbanos”, “Populário”, “Revista ampliada”, “Todo outro” e “Sub-mundos”. Carlos também roteirizou e apresentou programas de rádio no Sul do Brasil chamado, Histórias da MPB, e roteirizou alguns curtas-metragens.
Idealizador da Feira do Livro na cidade de Jaguarão, participou através da Câmara Júnior de Jaguarão (entidade da qual foi presidente por duas vezes), e de todas as Feiras bi-nacionais do Livro; Evento este que ocorre em parceria com a cidade de Rio Branco do Uruguai e já se encontra em sua 4ª edição. É filho do escritor gaúcho Antônio Carlos Rodrigues Marques, autor de vários livros publicados, e da Pelotense Liana Treptow Marques.
Fonte: https://carlosdijaguarao.com.br/biografia/
https://www.instagram.com/carlosdijaguarao/
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