O governo do presidente russo, Vladimir Putin, retirou o país do Tratado de Forças Armadas Convencionais na Europa – um pacto que impõe limites à utilização de equipamentos militares.
Putin assinou na segunda-feira (29), uma lei para retirar a Rússia do tratado, depois que ela foi aprovada por ambas as câmaras do parlamento. O governo russo anunciou sua intenção de se retirar no início deste mês.
O tratado, assinado em 1990 pela OTAN e pelo então Pacto de Varsóvia, estabeleceu um limite para o número de armas convencionais que os rivais da Guerra Fria poderiam possuir, a fim de equilibrar o poder entre eles. A Rússia ratificou o pacto em 1999, mas suspendeu sua implementação em 2007 em meio a uma disputa com a OTAN.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse na segunda-feira (29), que o tratado já havia deixado de funcionar, portanto a decisão não teria nenhum impacto.
Peskov disse que um grande vácuo está se formando na área de controle de armas e estabilidade estratégica e que a lacuna precisa ser preenchida com urgência. Mas ele enfatizou que a Rússia não é culpada pela situação.
A última medida é vista como uma tentativa do governo Putin de pressionar ainda mais os países ocidentais que estão aumentando seu apoio militar à Ucrânia.
Em fevereiro, a Rússia anunciou que suspenderia o tratado New START, um pacto de redução de armas nucleares com os Estados Unidos.
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