ONU compromete-se a apoiar o Afeganistão, apesar da proibição de mulheres na equipe
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, prometeu continuar a prestar assistência ao Afeganistão, apesar da proibição do Talibã de contratar funcionárias afegãs da ONU.
Na terça-feira (2), Guterres falou em uma coletiva de imprensa em Doha, após uma reunião com enviados de cerca de 20 países, incluindo os EUA, a China e o Japão.
Eles discutiram como lidar com a crise humanitária no Afeganistão depois que o Talibã proibiu as mulheres afegãs do país de trabalharem para as Nações Unidas, a partir de abril. Em resposta, a ONU disse a todos os membros de sua equipe no Afeganistão para não se apresentarem em seus escritórios.
Guterres disse que os participantes da reunião expressaram sérias preocupações sobre as violações dos direitos humanos e a presença de organizações terroristas no Afeganistão.
Ele disse que concordaram com a necessidade de engajamento contínuo para ajudar a estabilizar o país.
Guterres disse que a proibição do Talibã de que as mulheres afegãs trabalhem para a ONU é “inaceitável e coloca vidas em risco”.
No entanto, ele observou que o Afeganistão está enfrentando “a maior crise humanitária do mundo atualmente” e disse que a ONU não hesitará em seu compromisso de apoiar o povo afegão.
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