Rússia convocará 147.000 civis e nega que eles irão para a Ucrânia

A Rússia anunciou que convocará mais de 140.000 jovens cidadãos em seu projeto de primavera. Mas nega que eles serão enviados aos campos de batalha ucranianos, onde se acredita que as forças russas tenham sofrido danos substanciais.

O Instituto Americano para o Estudo da Guerra (US think tank Institute for the Study of War) citou na quinta-feira (30), a análise das autoridades americanas sobre a batalha pelo controle da cidade de Bakhmut, na região oriental da Ucrânia. Disse que tanto as forças russas como a empresa militar russa privada de mercenários do Grupo Wagner tiveram baixas significativas.

O Secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, na quarta-feira (29), revelou a última avaliação de Washington de que mais de 220.000 soldados e mercenários russos foram mortos ou feridos na Ucrânia.

O gabinete presidencial russo disse na quinta-feira (30), que o Presidente Vladimir Putin havia assinado um decreto autorizando o recrutamento de 147.000 pessoas de 18 a 27 anos entre 1 de abril e 15 de julho.

O Ministério da Defesa do país disse que o alistamento é para o serviço militar na Rússia, e que aqueles engajados serão enviados de volta para casa após seu período de serviço.

A ansiedade tem crescido entre os russos, sobre uma possível mobilização adicional de cidadãos para lutar na Ucrânia.