Credit Suisse teme que os mercados globais sejam afetados
Os investidores já estavam ansiosos com a falência do Silicon Valley Bank e do Signature Bank, duas instituições financeiras americanas de médio porte. Agora, eles estão se preocupando com a incerteza em um banco com vínculos com outros ao redor do mundo. Suas preocupações com o Credit Suisse os fazem questionar a estabilidade do sistema financeiro global.
Os funcionários do Credit Suisse têm um histórico de problemas, desde perdas comerciais até repetidos abalos entre os executivos. Eles agora identificaram o que chamam de “fraquezas materiais” na supervisão de seus relatórios financeiros.
O Banco Nacional Saudita concordou, no ano passado, em investir 1,6 bilhões de dólares para ajudar o Credit Suisse a se recuperar. Sua participação de 10% o tornou o maior acionista do banco.
Entretanto, na quarta-feira (15), o Banco Saudita excluiu o aumento dessa participação, o que o teria sujeitado a regulamentações suíças adicionais.
Os investidores tentaram, imediatamente, vender as ações do Credit Suisse. A certa altura, as ações caíram 30% e atingiram um recorde de baixa.
A propagação do fenômeno também se espalhou pelos mercados globais. A média industrial Dow Jones, em um ponto, despencou mais de 700 pontos.
Os legisladores suíços disseram, em uma declaração, que o banco central intervirá e fornecerá ao Credit Suisse um backstop “se necessário”.
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