Terremotos na Turquia causaram uma deformidade incomum na crosta dizem pesquisadores
Uma instituição japonesa de levantamento topográfico diz que dois grandes terremotos que abalaram a Turquia e a Síria na segunda-feira (6), causaram deformações da crosta nas áreas afetadas, com um de mais de 2 metros de comprimento.
A Autoridade de Informação Geo-espacial do Japão analisou os dados de radar coletados na quarta-feira (8), pelo Advanced Land Observing Satellite-2, também conhecido como Daichi-2.
A instituição diz ter confirmado deformações de crosta de pelo menos 10 centímetros em toda a região afetada, particularmente em áreas próximas aos epicentros na Turquia.
O grupo diz ter encontrado deformações de até 1 metro perto da Falha da Anatólia Oriental. A falha fica a cerca de 50 quilômetros a nordeste do epicentro do primeiro terremoto, que teve uma magnitude de 7,8.
A instituição diz ter descoberto uma deformação de 2 metros ou mais perto do epicentro do segundo terremoto. O terremoto de magnitude 7,5 ocorreu mais de nove horas após o primeiro. Ela diz que a deformação ocorreu ao longo de uma falha ativa próxima ao epicentro.
A instituição acredita que as falhas ativas se deslocaram perto da superfície durante os terremotos, provocando abalos violentos.
Munekane Hiroshi, do Centro de Pesquisa Geográfica e Dinâmica Crustal, da instituição diz que há mais deformações e que elas estão espalhadas mais amplamente do que o típico para terremotos no interior. Ele diz que é por isso que houve danos tão extensos.
Ele acrescenta que a análise abrange apenas parte das regiões afetadas e que a instituição ampliará seu escopo para pintar um quadro mais completo das deformações da crosta.
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