Reunião Kishida-Biden mostra a parceria Japão-EUA com “uma força formidável” diz especialista
Especialistas políticos ainda estão analisando a primeira visita de Kishida Fumio aos EUA como primeiro-ministro do Japão. Ele se encontrou com o Presidente Joe Biden. Um cientista político, baseado nos EUA, diz que mostra à China, Coréia do Norte e Rússia que os dois países são “uma força formidável”.
Andrew Oros, professor do Washington College, disse à NHK que os EUA e o Japão têm trabalhado para aprofundar sua aliança e encontrar novas formas para que o Japão possa contribuir em uma região cada vez mais perigosa.
Oros ficou surpreso com uma mudança significativa – uma quase duplicação dos gastos do Japão com a defesa e o desenvolvimento da capacidade de contra-ataque. Ele diz que os EUA estavam esperando tais mudanças há algum tempo, mas as considerava improváveis.
O governo do Japão pretende gastar cerca de 315 bilhões de dólares na defesa, durante cinco anos. Kishida quer atingir a meta de 2% do PIB dos países da OTAN.
O governo também revisou a estratégia de segurança nacional para permitir a capacidade de contra-ataque. Kishida diz que Biden expressou total apoio às mudanças.
Oros diz que à medida que o ambiente de segurança global piora, o público americano está prestando mais atenção ao Leste Asiático. Ele acha que a guerra na Ucrânia fortaleceu, paradoxalmente, a determinação e o apoio dos EUA a Taiwan com aliados como o Japão.
Oros diz que a postura agressiva da China em relação a Taiwan – não considerada nos últimos sessenta anos ou mais – é mais provável que aumente hoje.
Enquanto os partidos políticos no poder no Japão e nos EUA podem mudar, Oros diz que pensa que a aliança bilateral permanecerá forte.
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