Corte Iraniana condena manifestante à morte
Um tribunal no Irã emitiu o que é, provavelmente, a primeira sentença de morte ligada a protestos anti-governamentais. As manifestações foram desencadeadas pela morte, em setembro, de uma mulher detida pela polícia moral, pela forma como usava seu lenço de cabeça.
A televisão estatal informou, no domingo, que o Tribunal Revolucionário considerou o manifestante, acusado de incendiar um prédio do governo, culpado de violar a paz e a ordem pública. O réu, alegadamente, tem o direito de recorrer da sentença.
Um grupo de 16 especialistas em direitos humanos da ONU emitiu uma declaração na sexta-feira passada exortando as autoridades iranianas a “parar de usar a pena de morte como ferramenta para reprimir os protestos”.
As manifestações continuaram desde setembro e as forças de segurança do Irã estão se esforçando muito para derrotar os manifestantes.
A organização Iran Human Rights, sediada na Noruega, diz que pelo menos 326 pessoas foram mortas até o sábado passado, incluindo 43 crianças.
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