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quarta-feira, 6 agosto, 2025 2:10: am
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Rússia quer classificar batalhão Azov como “organização terrorista”

É o fim do principal foco de resistência contra a presença russa em Mariupol.

Rússia quer classificar batalhão Azov como “organização terrorista”

É o fim do principal foco de resistência contra a presença russa em Mariupol.

Após semanas entrincheirados na siderurgia Azovstal, 265 soldados ucranianos foram deslocados pelas tropas russas para áreas sob o seu controle. Mais de cinquenta feridos graves foram levados para o hospital.

A Ucrânia fala de trocas de prisioneiros, mas segundo a agência russa, Interfax, que cita o website do Ministério da Justiça russo, diz que a Rússia quer impedir que os soldados ucranianos do batalhão Azov sejam incluídos em qualquer troca de prisioneiros. O procurador-geral da Rússia pediu ao Supremo Tribunal para reconhecer o regimento Azov, da Ucrânia, como uma “organização terrorista”.

O Supremo Tribunal da Rússia agendou a audiência para 26 de maio, informou a Interfax.

As forças russas destruiram a cidade de Mariupol, um grande porto no Mar de Azov, entre a Rússia e a Crimeia, com artilharia, durante semanas, enquanto algumas das mais ferozes batalhas urbanas do conflito deixavam grande parte da cidade arrasada.

A ofensiva russa tem-se desenvolvido, essencialmente, nos últimos dias com ataques de artilharia e aéreos. Esta terça-feira (16), oito pessoas foram mortas em Desna, uma cidade a norte de Kiev que abriga um campo de treino militar.

No Donbass a ofensiva não tem tido avanços significativos. Nas áreas ainda sob controle ucraniano, os soldados e a população preparam-se para enfrentar novos ataques do exército russo. Os civis do leste da Ucrânia procuram proteção. Abrigos para pessoas deslocadas, em cidades como Zaporijia, estão ficando muito sobrecarregados.

Enquanto isto, o Tribunal Penal Internaciona – TPI anunciou que enviará para a Ucrânia a maior missão de sua história – 42 especialistas – para investigar os crimes cometidos durante a invasão russa.

Entretanto, a guerra continua em múltiplas frentes. O Kalush Ochestra, o grupo ucraniano que venceu o Concurso Eurovisão da Canção, anunciou em Lviv que vai leiloar o troféu para obter fundos para as forças armadas do país, que travam uma guerra que não mostra sinais de acabar em breve.

SourceEuronews

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