Ofensiva russa perde força antes da cúpula liderada por Putin
As tropas russas que pretendem tomar o controle da Ucrânia oriental parecem estar perdendo força após serem rechaçadas em contra-ataques pelas forças ucranianas.
O Ministério da Defesa russo disse, neste domingo (15), que sua força aérea lançou um ataque com mísseis na região oriental ucraniana de Donetsk e destruiu as instalações de comando e armamento ucraniano.
O ministério também disse que os sistemas de mísseis antiaéreos foram destruídos na região nordeste de Sumy.
Por outro lado, os militares ucranianos têm exercido pressão sobre os contra-ataques na região leste de Kharkiv e recapturados vilarejos.
Kharkiv é uma das posições assumidas pela Rússia para avançar para o país.
Acredita-se que as forças ucranianas tenham frustrado uma tentativa de um comboio militar russo de atravessar o rio Siverskyi Donets, na região leste de Luhansk, por volta de meados da semana passada.
Em um post de mídia social na sexta-feira (13), afirmou ter destruído com sucesso mais de 70 tanques e veículos blindados russos que tentavam atravessar o rio. O post disse que os militares usaram as armas de artilharia howitzer fornecidas pelos Estados Unidos para repelir as forças russas.
O Ministério da Defesa britânico disse no domingo (15), que as forças de combate terrestres da Rússia haviam sofrido danos severos. O ministério disse que a ofensiva da Rússia na região de Donbas “perdeu impulso e ficou significativamente lenta”.
Donbas refere-se às regiões ucranianas orientais de Donetsk e Luhansk que a Rússia está tentando controlar.
Oficiais militares britânicos observaram que é “improvável que as forças russas na Ucrânia acelerem drasticamente” seu ritmo de avanço durante os próximos 30 dias.
Em meio a estes desenvolvimentos, o presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, e a primeira-ministra, Sanna Marin, confirmaram oficialmente neste domingo (15) que o país se candidatará à adesão à OTAN.
Marin disse que a Finlândia espera candidatar-se com a vizinha Suécia, que também deve decidir sobre a candidatura à adesão à OTAN no futuro próximo.
Um dia antes do anúncio, Niinisto manteve conversações telefônicas com seu homólogo russo, Vladimir Putin, sobre a decisão de seu país de aderir à OTAN.
O Kremlin disse que Putin “enfatizou que abandonar a política tradicional de neutralidade militar seria um erro”. Putin também disse que “tal mudança na política externa do país pode ter um impacto negativo nas relações russo-finlandesas”.
Na segunda-feira (16), a Rússia sediará uma reunião de cúpula da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, uma aliança militar liderada pela Rússia de seis antigos países soviéticos.
Putin está, aparentemente, tentando manter a OTAN sob controle, enfatizando a unidade da aliança.
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