G7 eliminará, gradualmente, as importações de petróleo russo
Os líderes do Grupo das Sete Nações concordaram em eliminar ou proibir a importação de petróleo russo para “impor custos econômicos severos e imediatos” à administração do Presidente Vladimir Putin pela invasão da Ucrânia.
Os líderes emitiram uma declaração após sua cúpula on-line.
A declaração diz que os líderes se comprometem a eliminar gradualmente a dependência de seus países em relação à energia russa, “inclusive eliminando ou proibindo a importação de petróleo russo”.
A declaração afirma que os líderes “tomarão medidas para proibir ou impedir o fornecimento de serviços-chave dos quais a Rússia depende” para “reforçar o isolamento da Rússia em todos os setores de sua economia”.
O comunicado indica que os líderes “continuarão a tomar medidas contra os bancos russos ligados à economia global e sistemicamente críticos para o sistema financeiro russo”.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, juntou-se à cúpula. Ele afirmou que no sábado (7), uma bomba russa matou pelo menos 60 civis que haviam procurado abrigo em uma escola na região leste de Luhansk.
A declaração diz que ele “declarou que o objetivo final da Ucrânia é assegurar a retirada total das forças e equipamentos militares russos de todo o território da Ucrânia e assegurar sua capacidade de se proteger no futuro”.
O Presidente Zelenskyy enfatizou a importância de o G7 continuar sua assistência à Ucrânia.
A cúpula aconteceu um dia antes de 9 de maio, a comemoração anual da Rússia pela vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
O primeiro-ministro japonês, Kishida Fumio, disse a seus homólogos que a agressão russa na Ucrânia abala a fundação da ordem internacional, não apenas na Europa, mas também na Ásia e mais além.
Ele disse que a unidade das nações do G7, que compartilham valores universais, nunca foi mais necessária do que agora, quando o mundo se encontra em uma encruzilhada histórica.
Kishida delineou as sanções adicionais do Japão contra a Rússia, que incluem o congelamento dos bens de cerca de 140 indivíduos.
Kishida expressou sua intenção de proibir a importação de petróleo russo, em princípio, de acordo com a declaração do G7. Ele disse que é uma decisão difícil para o Japão, pois o país depende das importações para a maior parte de suas fontes de energia. Mas acrescentou que o que mais importa é a solidariedade do G7.
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