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Em caso de ataque russo, Finlândia e Suécia serão defendidas pela União Européia

Enquanto esperam pela adesão à NATO e em caso de um ataque russo, a Finlândia e a Suécia serão defendidas pela União Europeia (UE).

Em caso de ataque russo, Finlândia e Suécia serão defendidas pela União Européia

Enquanto esperam pela adesão à NATO e em caso de um ataque russo, a Finlândia e a Suécia serão defendidas pela União Europeia (UE).

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, deixou essa garantia durante um encontro dos ministros da Defesa da UE em Bruxelas, nesta terça-feira (16), apoiando-se nos tratados europeus.

“Se um estado for atacado no seu território, se houver um ataque armado contra um Estado-membro da União Europeia, este Estado pode pedir a ajuda dos outros. E os outros são obrigados a fazê-lo, com todos os meios possíveis. Nem mais nem menos”, sublinhou Borrell.

A chamada cláusula da solidariedade está contemplada no Tratado de Lisboa.

Entretanto, o Reino Unido e vários países nórdicos também deram garantias de segurança à Finlândia e à Suécia.

Mas até que ponto um ataque da Rússia contra os dois países se pode tornar real? Fabrice Pothier, analista político da Rasmussen Global, em entrevista à Euronews disse que: “claramente, Moscou adotou uma abordagem bastante branda. Obviamente disseram que estavam descontentes com isto. Ameaçaram tomar algumas medidas técnicas militares, mas o ponto principal é que aceitaram a decisão política. O que eles não vão aceitar, e penso que Vladimir Putin está tentando traçar uma linha vermelha, é qualquer tipo de capacidade de forças da NATO serem deslocadas para o território da Finlândia e da Suécia.”

A União Europeia também decidiu doar mais 500 milhões de euros em ajuda militar para a Ucrânia, elevando para 2 bilhões o valor global do fundo militar do bloco, destinado ao país.

As verbas são atribuídas através do Fundo Europeu para a Paz e permite à Ucrânia adquirir armas e equipamentos para se defender da invasão russa.

SourceEuronews

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