Aliança liderada pela Rússia começa a se retirar do Cazaquistão
Uma aliança militar liderada pela Rússia começou a retirar suas forças do Cazaquistão após seu destacamento em resposta a protestos anti-governamentais no país da Ásia Central.
A Organização do Tratado de Segurança Coletiva, ou CSTO, começou a retirar mais de 2.000 soldados nesta quinta-feira (13). A medida ocorreu três dias depois que o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev, enfatizou que a ordem foi restaurada em seu país.
Tokayev disse ao presidente russo Vladimir Putin em uma conversa telefônica que a CSTO demonstrou sua relevância e eficácia como uma organização internacional confiável.
Putin foi informado por Sergei Shoigu, o ministro da defesa, que a retirada será concluída na quarta-feira (19).
Putin descreveu o Cazaquistão como o “parceiro e aliado mais próximo da Rússia”. Ele disse que a liderança do Cazaquistão será agora capaz de “resolver problemas socioeconômicos e políticos em um diálogo com a sociedade em uma atmosfera calma”.
Os protestos se espalharam pelo Cazaquistão no início deste mês. Seu governo disse que foram atos de terrorismo envolvendo militantes estrangeiros.
A CSTO começou a enviar tropas para o Cazaquistão na semana passada, a pedido de seu governo. Este é o primeiro envio de tropas da CSTO para qualquer um de seus estados membros.
O governo reprimiu os protestos com a ajuda do contingente da CSTO e deteve cerca de 10.000 pessoas.
Os analistas dizem que Putin quer aumentar a influência russa no Cazaquistão, uma antiga nação soviética, enfatizando que Moscou desempenhou um papel importante na resolução dos distúrbios.
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