Fazem 44 anos que a Coréia do Norte sequestrou Yokota Megumi

Esta segunda-feira (15) completa 44 anos desde que a Coréia do Norte raptou a japonesa Yokota Megumi. Sua mãe exortou fortemente o governo japonês a trazer todos os sequestrados de volta para casa o mais rápido possível através de conversações entre os líderes das duas nações.

Yokota Megumi foi raptada por agentes norte-coreanos em 15 de novembro de 1977, quando estava a caminho de casa voltando do colégio. O mês passado marcou o 57º ano desde seu nascimento.

Sua mãe, Yokota Sakie, falou com repórteres antes do 44º aniversário do sequestro de sua filha. Sakie disse que ela tem estado cada vez mais exausta e com uma frustração indescritível.

Ela disse que está angustiada por não saber nada por causa da falta de uma explicação completa do governo do Japão.

Sakie disse que se sente desanimada ao pensar em quantas décadas ela tem que continuar a apelar para o retorno de sua filha.

Sakie observou que ela tem falado com as fotografias de Megumi e seu falecido marido Shigeru, que morreu no ano passado. Ela lhes diz que sente muito por não ter conseguido trazer sua filha de volta para casa depois de tanto tempo.

Sakie disse que está determinada a trazer Megumi de volta, e que quer que sua filha espere, permaneça saudável e esperançosa até que possa voltar para casa.

Sakie pediu aos sucessivos primeiros-ministros que realizassem o retorno dos sequestrados, mas em vão.

A mãe, de 85 ano,s disse que, considerando sua idade, ela acha que o mandato do primeiro-ministro Kishida Fumio é sua última chance de ver sua filha retornar.

Sakie disse que quer que Kishida realize uma cúpula Japão-Coréia do Norte que permita que ambos os países avancem em uma direção positiva.

Sakie disse que espera ver os demais sequestrados descer de uma aeronave no Japão até algum momento do próximo ano ou depois. Ela completou que acredita que um dia tão encantador chegará.

O governo japonês afirma que pelo menos 17 cidadãos, incluindo Megumi, foram sequestrados por agentes norte-coreanos nos anos 70 e 80. Cinco retornaram em 2002, mas os outros 12 ainda estão desaparecidos.
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