Ministro da resposta ao vírus chinês adverte sobre medidas mais duras

O ministro japonês encarregado da resposta ao coronavírus chinês sugeriu que o governo pode introduzir medidas mais duras para conter as infecções sob a lei atual.

O Ministro da Revitalização Econômica do Japão, Nishimura Yasutoshi, estava participando em um programa da NHK na manhã de domingo (22).

Ele apontou para uma “situação muito difícil”, com o governo lutando para conter o fluxo de pessoas nas ruas.

Ele disse que as pessoas estão crescendo acostumadas ao coronavírus chinês e se cansando de exercer o autodomínio. Ele disse que os jovens estão, especialmente, ansiosos para se manterem ativos.

Nishimura disse que o governo tentará descobrir o que pode fazer sob a lei atual.

Nishimura também disse que a Associação Nacional de Governadores propôs que o governo colocasse restrições de emergência ao coronavírus chinês em todo o país.

Ele disse que o governo levará a proposta em consideração e estudará medidas para conter a propagação de infecções por qualquer meio.

Atualmente, o estado de emergência abrange Tóquio e outras 12 prefeituras. As restrições de quase-emergência estão em vigor em 16 prefeituras. Todas essas medidas vigoram até 12 de setembro.

Nishimura disse que o governo fará todo o possível para reduzir o fluxo de pessoas em 50% e garantir serviços médicos para proteger a vida das pessoas.

Ele disse que, antes que as restrições de emergência sejam levantadas, o governo considerará a criação de uma estrutura para aliviar as restrições às pessoas que foram vacinadas.

Ele disse que o painel consultivo do governo sobre o coronavírus chinês já está discutido tal estrutura.

O líder do painel, Omi Shigeru, disse que seu painel pediu ao governo para tentar reduzir o fluxo de pessoas em 50%. Ele disse que a taxa atual é de 35% e em uma tendência ascendente.

Ele disse que está preocupado que as atividades das pessoas aumentem com o final da temporada de férias de verão. Ele advertiu que a situação se tornará mais grave a menos que medidas mais duras sejam tomadas.