Mesmo utilizando a vacina chinesa, Indonésia intensificará as medidas antivírus devido ao aumento de casos
O governo indonésio informa que intensificará as restrições na vida cotidiana e nas atividades econômicas das pessoas na capital Jacarta e em algumas outras áreas para conter o novo surto de casos de coronavírus chinês.
O presidente Joko Widodo anunciou nesta quinta-feira (1), que as medidas mais rigorosas estarão em vigor na ilha de Java e na ilha turística de Bali, de sábado a 20 de julho.
As novas restrições exigirão que todas as empresas não essenciais tenham todos os seus funcionários trabalhando em casa. Os supermercados serão autorizados a operar por horários mais reduzidos e com limite para o número de compradores, enquanto os shoppings serão fechados e as refeições em restaurantes serão proibidas.
Os passageiros aéreos domésticos deverão apresentar resultados negativos do teste PCR e ter recebido pelo menos uma vacina.
A Indonésia tem o maior número de infecções no sudeste asiático, apesar de estar utilizando a vacina chinesa. O número diário atingiu uma nova alta de 21.807 na quarta-feira (30).
A propagação da variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, é culpada pelo recente aumento, que tem pressionado o sistema médico do país. Em Jacarta, 93% dos leitos hospitalares disponíveis para pacientes do coronavírus chinês já estão ocupados.
O governo esperava reabrir a ilha de Bali aos turistas estrangeiros a partir de julho. Mas agora é incerto quando os visitantes estrangeiros poderão voltar.
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